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Outubro 2021
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Nas últimas décadas, o percentual de adultos fumantes no Brasil vem apresentando queda expressiva devido às inúmeras ações desenvolvidas, sobretudo pela Política Nacional de Controle do Tabagismo, do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A tendência também se confirmou entre os beneficiários de planos de saúde: o consumo de cigarro teve queda de 8,8% para 7,5% entre 2013 e 2019. Os dados são do “Texto para Discussão 82 – Hábitos alimentares e estilo de vida em beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares”, estudo do IESS produzido a partir da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

A prevalência é maior entre os homens (10,3%) e em beneficiários de 21 a 59 anos (8,9%). Entre aqueles que afirmam fumar diariamente, a taxa é maior para pessoas com 60 anos ou mais (7,8%). Apesar da diminuição registrada no intervalo analisado, ainda há espaço para a elaboração de mais estratégias de combate ao hábito, sobretudo devido aos riscos do desenvolvimento de doenças crônicas ligadas ao cigarro.

Um estudo realizado no Canadá  mostrou que, entre os homens, o tabagismo foi associado a casos de diabetes, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC). Já entre as mulheres, houve correlação com quadros de doença pulmonar crônica, câncer de pulmão, infarto do miocárdio, além de diabetes e AVC.

Consumo de bebidas alcóolicas também caiu

A ingestão de bebidas alcóolicas diminuiu entre os beneficiários de planos de saúde, passando de 8,8% para 8,5% entre 2013 e 2019. O predomínio do consumo regular é entre homens (10,8%) e pessoas com 60 anos ou mais (18,7%). Entre os beneficiários de 18 a 20 anos, a ingestão regular de bebidas seja de apenas 0,9%, um dado chama atenção. Esse grupo afirma tomar 8,6 doses no dia que consomem bebidas alcóolicas. De acordo com o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, é considerado como excesso o consumo por ocasião de mais de 4 doses para mulheres e 5 para homens.

Acesse o TD 82 na íntegra – clique aqui.

Fevereiro 2018
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Com a chegada do Carnaval, aumenta também o consumo de bebidas alcoólicas. Este fator impacta diretamente na saúde da população e preocupa os órgãos responsáveis. De acordo com o Vigitel Saúde Suplementar 2016, 1 a cada 5 brasileiros faz uso excessivo de bebidas alcoólicas.

A pesquisa elaborada em conjunto pelo Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostra que a frequência de consumo abusivo de bebidas alcoólicas no país variou entre 15,5% em Rio Branco e 27,3 % em Salvador. No conjunto das 27 cidades participantes da pesquisa –todas as capitais dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal - a frequência do consumo abusivo de álcool foi de 20,4%, sendo maior entre os homens, chegando aos 29,6%, do que entre as mulheres, com 13,3%.

As maiores frequências entre os homens, foram observadas nas cidades de Cuiabá, com 36,6%, Teresina, com um total de 36,5% e Distrito Federal, 36,3%. Já entre as mulheres, Salvador foi a capital com maior índice, chegando aos 20,7%, seguida por Belo Horizonte, 18,2%, e Cuiabá, com 16,6%.

As cidades com menor índice do consumo para o gênero feminino foram Porto Velho, com 7,1%, Rio Branco, 7,7% e Natal, que chegou a 9,4%. Já entre os homens, os menores valores foram encontrados em Porto Alegre, com 18,5%, Manaus, 23,9%, e Curitiba, com 24,8%.

A promoção da saúde é, sem dúvida, uma grande aliada no enfrentamento de doenças crônicas por seu caráter preventivo. Mais que isso, com o cenário do envelhecimento populacional, é importante estabelecer metas e planos de implementação de políticas públicas e adoção de medidas para minimizar fatores de risco, como tabagismo, sedentarismo, consumo de álcool e alimentação não saudável. 

O Vigitel considera como consumo abusivo de bebidas alcoólicas a ingestão de quatro ou mais doses, para mulheres, ou cinco ou mais doses, para homens, em uma mesma ocasião nos últimos 30 dias. A pesquisa foi elaborada com dados de 53.210 entrevistas por telefone, sendo 20.258 homens e 32.952 mulheres.