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Estudo Especial

Análise da assistência à saúde da mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2014 e 2019

Dezembro 2020

Análise da assistência à saúde da mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2014 e 2019

Autora: Natalia Lara
Superintendente executivo: José Cechin

Acelera o ritmo de queda do número de cesáreas entre as beneficiárias de planos de saúde. Houve queda de 12% na taxa de cesarianas e aumento de 5,6% na quantidade de partos normais no período analisado.

Análise especial mostra assistência à mulher na saúde suplementar com dados relativos ao câncer, partos e métodos contraceptivos. 

Novembro 2020
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Mesmo representando menos de 1% do total de procedimentos na saúde suplementar, as internações detêm a maior parcela das despesas do segmento. O alerta está na “Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2014 e 2019”. No período analisado, as despesas com esse tipo de procedimento tiveram elevação de 70,1%, saltando de 47,3 bilhões em 2014 para 80,4 bilhões em 2019.

Em 2019, as internações responderam por 44,8% do total das despesas do setor, seguidas por R$ 36 bilhões com exames complementares, o que representa 20,1%, e R$ 25,8 bilhões com consultas médicas, 14,1% dos gastos. Além das despesas com terapias e demais despesas médico-hospitalares.

Em 2019 foram realizadas quase 8,6 milhões de internações entre os beneficiários da saúde suplementar, número 13,9% maior na comparação com 2014. O que mostra que a taxa de internação no setor está aumentando, tendo passado de 15,1%, em 2014 e para 18,4% em 2019.

O Brasil passa por um fenômeno de transição demográfica e envelhecimento populacional. Claro que é um avanço da sociedade e da medicina, mas isso traz um aumento das despesas médicas e acende um alerta para a necessidade de se pensar mecanismos para garantir equilíbrio econômico-financeiro, satisfação e qualidade para todos os envolvidos na cadeia, sejam beneficiários, operadoras e prestadores de serviços.

Para se ter uma ideia, o número de internações por fraturas de fêmur entre idosos (60 ou mais anos) quase dobrou, passando de 10,8 mil para 20,7 mil. Outro dado que chama a atenção é do número de internações por problemas cardíacos, também fortemente relacionados com o envelhecimento da população. A internação por infarto agudo do miocárdio cresceu 38,5% entre 2014 e 2019 e para implantação de marcapasso passou de 10,4 mil para 13,7 mil, avanço de 31,8%. As internações por doenças do aparelho circulatório e respiratório representaram cerca de 11,6% do total de internações em 2019.

Nós já mostramos aqui que o setor de planos de saúde médico-hospitalares registrou aumento das despesas na assistência à saúde, mesmo com redução do número total de beneficiários e também o avanço na quantidade de procedimentos de assistência médico-hospitalar realizados no mesmo período. Veja aqui.

Com o objetivo de contribuir ainda mais com a disseminação de dados da assistência à saúde no Brasil, o IESS elaborou o documento com base nos números do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, publicação anual da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Acesse aqui o estudo aqui.

Estudo Especial

Análise especial do mapa assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2014 e 2019

Novembro 2020

Em cinco anos, as despesas do setor de planos de saúde médico-hospitalares registraram crescimento de 70,8%. No intervalo analisado, os gastos com a assistência passaram de R$ 105 bilhões para R$ 179 bilhões.

O relatório ainda traz números de exames, consultas, terapias e internações no período assinalado, além de comparar com dados de outros países para avançar nas discussões sobre ações de prevenção de doenças e promoção da saúde, políticas e práticas do setor.  

Estudo Especial

O novo coronavírus no Brasil e fatores de risco em beneficiários de planos de saúde

Junho 2020

A pesquisa busca utilizar as estatísticas nacionais divulgadas acerca do número de óbitos e infectados, apontar a prevalência encontrada em inquéritos de saúde mais recentes disponíveis e estimar a quantidade de beneficiários com risco para a doença em todo o País.

Autor: Bruno Minami.
Superintendente executivo: José Cechin.

Estudo Especial

Telemedicina do presente para o ecossistema de saúde conectada 5.0

Junho 2020

Para reforçar a importância dessa solução, publicação traz um panorama da Telessaúde e sua discussão nos últimos anos. Apresenta as diversas questões relacionadas com a situação da saúde moderna, as discussões acerca da regulamentação desse serviço no Brasil, leis, portarias, normas e resoluções, os pilares da teleconsulta e os recursos tecnológicos para prescrição, atestados, solicitações e ainda fala sobre a remuneração dos serviços por meio desta modalidade de assistência.

Estudo Especial

Panorama dos idosos beneficiários de planos de saúde no Brasil

Junho 2020

A publicação aponta que desde março de 2000, início da base de dados, o número de idosos nos planos de saúde duplicou, passando de 3,3 milhões para 6,6 milhões em março de 2020. Também apresenta os dados por região e modalidade de contratação, evolução do número de vinculados aos planos médico-hospitalares, distribuição percentual por faixa etária, índice de envelhecimento, razão de dependência, adesões, cancelamentos e migração.

Junho 2020
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O Brasil já ultrapassou a marca de meio milhão de casos de Covid-19, segundo os últimos números do Ministério da Saúde. Agora, o País só fica atrás dos Estados Unidos no número de infectados pelo novo Coronavírus. Conforme as análises mostram, os pacientes mais vulneráveis são aqueles com 60 anos ou mais, grupo que corresponde a 14% do total de beneficiários da saúde suplementar, ou pouco mais de 6,6 milhões, conforme mostra o “Panorama dos idosos beneficiários de planos de saúde no Brasil”, que acabamos de publicar.

A publicação aponta que desde março de 2000, início da base de dados, o número de idosos nos planos de saúde duplicou, passando de 3,3 milhões para 6,6 milhões em março de 2020. Ao analisar por modalidade, as Cooperativas Médicas e as Medicinas de Grupo mais do que dobraram o número de vínculos de pessoas com 60 anos ou mais no período analisado. Na mesma comparação, essa população também quintuplicou entre os planos empresariais e a quantidade de vínculos de indivíduos com 80 anos ou mais triplicou e aqueles de 75 a 79 anos duplicou.

O Panorama também identificou que em março de 2020, 52% dos idosos estavam na faixa etária de 60 a 69 anos, 60% são do sexo feminino, 63% contam com planos coletivos, a maior fatia está nas Cooperativas Médicas e Medicinas de Grupo, com 73% do total.

Os números mostram, claramente, uma significativa mudança na composição etária dos planos de saúde, reflexo de alterações da sociedade. Para se ter ideia, entre os planos da modalidade do tipo autogestão, com beneficiários normalmente mais idosos, o índice de envelhecimento cresceu de forma acelerada a cada ano e atingiu 163,4% em março de 2020. Esse índice é a relação entre o número de idosos (60 ou mais anos de idade) e o número de jovens (menores de 15 anos), vezes 100, ou seja, valores elevados indicam que a transição demográfica está em estágio avançado.

Além de apresentar os dados por região e modalidade de contratação, o “Panorama dos idosos beneficiários de planos de saúde no Brasil” também traz a evolução do número de vinculados aos planos médico-hospitalares, distribuição percentual por faixa etária, índice de envelhecimento, razão de dependência, adesões, cancelamentos e migração entre março de 2000 e o mesmo mês em 2020.

O atual momento ressalta a importância desta publicação pelo cenário inédito no Brasil com a presença do novo Coronavírus (Covid-19). Entre os óbitos confirmados pela doença no País, 69% tinham mais de 60 anos – sendo maior nas pessoas com mais de 80 anos e de 70 a 79 anos.

Veja aqui a publicação na íntegra. Seguiremos apresentando novos detalhes nos próximos dias. Continue acompanhando.

Estudo Especial

Reajuste de mensalidade de planos coletivos por mudança de faixa etária: legalidade e economicidade

Fevereiro 2020

Analisamos a validade da cláusula de reajuste por mudança de faixa etária em contratos de planos de saúde coletivos e o ônus da prova da base atuarial do reajuste.

Autor: José Cechin.

Estudo Especial

Painel da odontologia suplementar entre 2014 e 2018

Fevereiro 2020

O número de beneficiários vinculados a planos exclusivamente odontológicos cresceu mais de 10 vezes entre 2000 e 2018. O setor saltou de 2,3 milhões de beneficiários para 23,6 milhões no período analisado.

Fevereiro 2020
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O mercado de planos exclusivamente odontológicos cresceu 895,5% entre 2000 e 2018. De acordo com o “Painel da odontologia suplementar”, que acabamos de publicar, o setor saltou de 2,3 milhões de beneficiários para 23,6 milhões no período analisado.

O estudo examina os dados consolidados de 2014 a 2018 e dá importantes indícios que justificam o crescimento expressivo que o segmento tem registrado. Um comportamento, aliás, que deve se manter nos próximos anos. Isso porque, além de o custo deste tipo de plano ser mais acessível, o “Painel da odontologia suplementar” revela que o brasileiro está, de modo geral, cada vez mais preocupado com sua saúde bucal.

Apenas em 2018, o setor de saúde suplementar contabilizou 176,2 milhões de procedimentos odontológicos. Um aumento de 23% em relação aos 143,2 milhões computados em 2014. Mais importante do que o incremento absoluto no total de procedimentos, o que revela o interesse do brasileiro por este serviço, é o incremento no total de ações com foco em prevenção.

A quantidade de procedimentos preventivos aumentou 52,3% entre 2014 e 2018. Houve um salto de 47,2 milhões para 71,8 milhões. No mesmo período, o total de atividades educativas individuais avançou 49,4% e, a aplicação tópica de flúor por hemi-arcada, em 40,7%.

Outro indicador importante é o de consultas odontológicas iniciais, que tem crescido ano a ano até chegar a 15,3 milhões em 2018. O que revela, por si só, o interesse crescente pelos cuidados odontológicos.

 Enquanto o total de beneficiários ampliou 19,3% entre 2014 e 2018, subindo de 19,8 milhões para 23,6 milhões. As despesas assistenciais pagas pelas Operadoras de Planos de Saúde (OPS) exclusivamente odontológicas para custear os serviços utilizados pelos beneficiários em suas carteiras avançou 20,1%. De R$ 2,6 bilhões para R$ 3,1 bilhões.