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Fevereiro 2021
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Nos últimos dias fizemos a divulgação da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que mostra que o setor de planos de saúde médico-hospitalares encerrou 2020 com mais de 47,5 milhões de beneficiários.  O número não era ultrapassado desde o primeiro semestre de 2017. O total de vínculos avançou 1,2% em 12 meses, o que representa aproximadamente 555 mil novas vidas no período. Acesse aqui.

Outra boa notícia veio do segmento de planos exclusivamente odontológicos, que superou a marca histórica de 27,1 milhões em 2020. O relatório mostra que o segmento cresceu 4,7%% em 12 meses e firmou 1,2 milhão de novos vínculos, sendo 816,8 mil apenas nos últimos três meses do ano.

O resultado foi fortemente impulsionado pela contratação de planos coletivos, especialmente no Sudeste do país. Contudo, o setor também apresenta avanço expressivo dos vínculos individuais ou familiares.

A faixa etária de 59 anos ou mais registrou crescimento de 10,3% no período, o que representa mais de 210 mil novas vidas com essa modalidade de assistência. Enquanto os planos médico-hospitalares reduziram muito a venda de planos individuais e familiares por conta de desequilíbrios na regulação, para os planos odontológicos, esse é um mercado que deve continuar crescendo nos próximos anos.

Outros dados chamam a atenção: no período analisado houve forte crescimento das seguradoras, que registraram aumento de 33,7%, das medicinas de grupo, com avanço de 13,8%, e entre os coletivos por adesão, alta de 14,6% no período.

Os resultados são animadores, pois demonstram que o setor tem crescido a passos largos nos últimos anos com a ampliação da rede de atendimento, o aumento do interesse dos canais de distribuição (como corretores e consultorias de benefícios) e desejo das empresas em ofertar aos seus colaboradores, além de contar com preços acessíveis.

Acesse o boletim na íntegra.

Fevereiro 2021
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Mesmo com a instabilidade em toda a economia nacional, o setor de planos de saúde médico-hospitalares encerrou 2020 com mais de 47,5 milhões de beneficiários em todo o país. De acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que acabamos de publicar, esse número não era ultrapassado desde o primeiro semestre de 2017. O total de vínculos avançou 1,2% em 12 meses, o que representa aproximadamente 555 mil novas vidas no período.

Os números mostram que o setor amargou perdas no primeiro semestre, mas conseguiu se recuperar na segunda metade do ano. Entre fevereiro e junho de 2020, aproximadamente 297 mil pessoas deixaram de contar com planos de saúde médico-hospitalares, resultado do elevado número de demissões, interrupção de atividades, fechamentos de empresas ou ainda da perda de poder aquisitivo por conta da crise econômica desencadeada pela Covid-19. A grande queda do número de beneficiários entre março e junho foi reconquistada entre julho e setembro. Já o desempenho do último trimestre do ano foi o responsável pelo avanço em 2020.

Ao longo do ano, a faixa etária de 59 ou mais foi a que registrou o crescimento mais expressivo, com avanço de 2,8%. Já nos últimos três meses de 2020, os brasileiros entre 19 e 58 anos foram maioria entre as adesões aos planos. Os mais de 389 mil novos beneficiários representam um aumento de 1,4% no período. O que reforça a gradual retomada da economia e novas contratações.

Os planos coletivos por adesão têm apresentado sucessivas altas, em especial em momentos de instabilidade. Isso porque não há necessidade de vínculo empregatício, basta vínculo associativo. Por ser coletivo, apresenta mensalidades mais baixas quando comparado aos individuais. Apesar de significativamente menor em números absolutos em relação aos coletivos empresariais, a modalidade teve crescimento de 2% no ano.

Em dezembro de 2020, 38,5 milhões, ou 80,9%, dos beneficiários de planos médico-hospitalares estavam entre os coletivos. Desses, 83,6% eram do tipo coletivo empresarial e 16,4% do tipo coletivo por adesão. O resultado está diretamente ligado ao aquecimento do mercado de trabalho, já que esse tipo de plano é oferecido pelo contratante aos colaboradores, seja para atrair e reter talentos, seja por força de acordos coletivos entre os sindicatos patronais e os dos trabalhadores.

Acesse o boletim na íntegra

Janeiro 2021
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O setor de saúde suplementar registrou alta de beneficiários pelo quinto mês consecutivo após sucessivas quedas em função da pandemia do novo Coronavírus. Os dados são da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que acabamos de publicar. Com a retomada, o setor atingiu a marca de 47,3 milhões de pessoas, avançando 0,7% no período de 12 meses encerrado em novembro de 2020.

Na avaliação trimestral, entre agosto e novembro de 2020, o crescimento é ainda maior. Nesse período, os mais de 476 mil novos beneficiários de planos médico-hospitalares significaram um crescimento de 1% no total. O que mostra que o mercado brasileiro pode ter encontrado alternativas de amenizar os impactos da pandemia.

Na análise anual, a faixa etária de 59 ou mais foi a que registrou o crescimento mais expressivo, com avanço de 2,9%. Na trimestral, no entanto, os brasileiros entre 19 e 58 anos foram maioria. Os mais de 334 mil novos beneficiários representam um aumento de 1,2% no período.

Cechin reforça que o mercado de saúde suplementar tem uma relação direta com o número de empregos formais no País e depende de sua recuperação, especialmente nos setores de indústria, comércio e serviços nos grandes centros urbanos.

Para se ter uma ideia, em novembro de 2020, 38,3 milhões, ou 80,8%, de beneficiários de planos médico-hospitalares possuíam um plano coletivo. Desses, 83,6% eram do tipo coletivo empresarial e 16,4% do tipo coletivo por adesão.

A NAB consolida os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, faixas etárias, tipo de contratação e modalidade de operadoras.

Acesse o boletim na íntegra aqui.

Dezembro 2020
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Como já abordamos em diferentes momentos – como em nosso “Painel da Odontologia Suplementar (2014 a 2018)”  – o segmento de planos exclusivamente odontológicos tem evoluído a passos largos no País.  A nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) reforça esse movimento.

O total de beneficiários de planos de saúde exclusivamente odontológicos avançou 3,8% nos 12 meses encerrados em outubro de 2020, com aproximadamente 960 mil novos vínculos. Com o crescimento, o setor atingiu 26,3 milhões de vidas, o maior já registrado em toda a série histórica.

Esse avanço em 12 meses corresponde a aproximadamente 960 mil novos vínculos no período. Já no intervalo de três meses, entre julho e outubro, o segmento cresceu em 3,8%, ou seja, quase 900 mil novos beneficiários.

Importante lembrar que em outubro de 2020, 21,1 milhões de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos possuíam um plano coletivo, 83,4% do total. Desses, 88,4% eram do tipo coletivo empresarial e 11,5% do tipo coletivo por adesão.

No período de 12 meses encerrado em 2020, o estado de São Paulo apresentou o maior crescimento em números absolutos, com pouco mais de 601 mil beneficiários. O Maranhão teve o maior crescimento proporcional, avançando 10,9%, com cerca de 21,5 mil novos contratos.

No mesmo período, a queda mais acentuada foi no Tocantins, os 8,5 mil vínculos rompidos representam uma baixa de 7%. Em números absolutos, o Rio de Janeiro teve o pior desempenho, com perda de aproximadamente 59 mil beneficiários.

Para o setor médico-hospitalar, o avanço de 0,5% na comparação com outubro do ano passado significa aproximadamente 225 mil vínculos a mais. Com isso, o setor atingiu 47,2 milhões de vínculos com planos de saúde, o que representou um leve crescimento em relação ao apurado em setembro, quando o segmento voltou a ultrapassar as 47 milhões de vidas.

Acesse aqui o boletim completo.

Dezembro 2020
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O total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares cresceu 0,5% nos 12 meses encerrados em outubro de 2020. Esse é o maior crescimento no intervalo anual registrado pela Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que acabamos de publicar. Com isso, o setor atingiu 47,2 milhões de vínculos com planos de saúde, o que representou um leve crescimento em relação ao apurado em setembro, quando o segmento voltou a ultrapassar as 47 milhões de vidas.

O avanço de 0,5% na comparação com outubro do ano passado significa aproximadamente 225 mil vínculos a mais. Esse número pode ser resultado de duas tendências: de um lado, a pandemia do novo Coronavírus pode ter levado o brasileiro a notar a importância de se contar com um plano de assistência médica. De outro, a economia nacional segue tentando retomar as atividades, empregar mais pessoas e contratar planos de saúde. Com isso, reforça-se a tendência de crescimento, ainda em ritmo lento, registrada a partir de julho por toda a economia e, consequentemente, o segmento médico-hospitalar.

Na análise anual, a faixa etária de 59 ou mais foi a que registrou o aumento mais expressivo, com avanço de 3,0%. Na trimestral, no entanto, os brasileiros entre 19 e 58 anos foram maioria. Os cerca de 258 mil beneficiários a mais levaram a um aumento de 0,9% no período. Em outubro de 2020, 38,1 milhões (80,7%) de beneficiários médico-hospitalares possuíam um plano coletivo. Desse total, 83,6% eram do tipo coletivo empresarial e 16,4% do tipo coletivo por adesão.

O avanço de 0,6% entre os planos coletivos resulta da criação de novas vagas de emprego. Isso, somado ao fato de que nesta modalidade, os coletivos por adesão tiveram aumento de 2,1% em 12 meses. São os planos viabilizados para grupos de pessoas de acordo com a sua categoria profissional ou área de atuação e vinculadas aos sindicatos e entidades de classe.

No período de 12 meses encerrado em outubro, a região Centro-Oeste registrou o melhor desempenho dos planos de assistência médica. Os mais de 78 mil novos beneficiários levaram ao crescimento de 2,4%. Já em números absolutos, a região Sudeste teve o crescimento mais significativo com mais de 124 mil vínculos a mais, aumento de 0,4%. Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal foram as que tiveram o maior crescimento entre as 18 unidades federativas que registraram avanço no número total no período assinalado.

Acesse o boletim na íntegra aqui.

Setembro 2019
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Já comentamos, aqui no Blog, que quase 5 milhões de brasileiros são empregados pela cadeia da saúde no Brasil e, destes, cerca de 3,6 milhões (73,3%) são trabalhadores do setor privado. Mas como se comportou a relação entre admitidos e demitidos neste segmento ao longo do período analisado? 

De acordo com a última edição do Relatório de Emprego da Cadeia Produtiva da Saúde, nos 12 meses encerrados em julho de 2019, o total de empregos formais na cadeia de saúde privada aumentou 3,4%, passando de 3.481.223 para 3.598.044. O que equivale a 116,8 mil novos postos de trabalho. Destes, 80,3 mil foram criados em 2019. 

Vamos olhar os números com uma lupa para ter uma ideia mais precisa do que o setor representa para a economia nacional? Em julho de 2019, o saldo de empregos formais na economia como um todo é de 38,5 mil postos de trabalho. Destes, 5,4 mil (13,9%) foram criados pela cadeia de saúde privada. 

A região com o maior saldo de novos postos de trabalho em julho deste ano foi a Centro-Oeste. Foram 105 empregos nas Operadoras de Planos de Saúde (OPS), 418 entre Fornecedores, Distribuidores e Medicamentos, e 1.474 Prestadores de Serviços. No total, 1.997. Por outro lado, a região Norte foi a que registrou o menor saldo, de 307 novos empregos com carteira assinada. 

Os dados da região Sul merecem destaque especial não apenas pelo saldo positivo de 1.275 novos postos, mas porque o setor de saúde privada registrou mais contratações do que demissões enquanto o restante da economia apresentou comportamento contrário. Sem considerar o saldo da cadeia de saúde, a região perdeu um total de 919 empregos formais em julho.  

Acompanhe o quadro resumo do comportamento por região do País em julho. 

  

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Junho 2019
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A cadeia de valor da saúde gerou 123,1 mil novas vagas privadas formais de trabalho entre maio de 2019 e o mesmo mês de 2018, alta de 3,6%. Neste período, descontando os empregos com carteira assinada do setor de saúde, a economia nacional gerou 279,2 mil postos de trabalho formais. O resultado representa quase um terço (30,6%) do saldo de 402,4 mil empregos registrados na economia como um todo.  

Os dados estão na última edição do Relatório de Emprego, que acabamos de publicar e que, a partir de agora, passa a se chamar “Relatório de Emprego com Carteira Assinada na Cadeia Produtiva da Saúde” para explicitar que os empregos computados no setor são aqueles feitos de acordo com as normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sem considerar os funcionários públicos estatutários que atuam na saúde pública (funcionários públicos CLT estão contabilizados). Além disso, ao considerar o setor de Saúde como um todo, enfatiza-se que outras atividades, como fornecedores, servem tanto à saúde suplementar quando à saúde pública. 

De fevereiro a maio deste ano, a saúde gerou 38 mil novos postos privados de trabalho com carteira assinada, correspondendo a um avanço de 1,1%. Enquanto isso, a economia (descontando o resultado do setor) teve crescimento de 0,2%, com um saldo de 80,8 mil empregos formais. 

Números que, em nossa opinião, indicam a importância do setor para a recuperação da economia nacional e geração de emprego formal. 

Comentaremos mais sobre os dados nos próximos dias. 

Maio 2019
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Quem nos acompanha há um tempo, sabe que um dos temas que mais comentamos é sobre os modelos de remuneração no setor de saúde suplementar. A questão é crucial para o desenvolvimento do segmento e evita desperdícios e fraudes em toda a cadeia.  

Afinal, como já falamos aqui e em diversas outras oportunidades – em nossa Área Temática você pode ver todas rapidamente –, o fee-for-service, o modelo de pagamento mais adotado no Brasil, premia o desperdício ao remunerar por serviço executado e não por desfecho clínico.  

Vale lembrar os dados da nossa publicação “Impacto das fraudes e dos desperdícios sobre gastos da Saúde Suplementar”. O estudo mostra que, só em 2017, quase R$28 bilhões dos gastos das operadoras médico-hospitalares do País com contas hospitalares e exames foram consumidos indevidamente por fraudes e desperdícios com procedimentos desnecessários. 

É importante ver, portanto, que não só o setor tem se movimentado cada vez mais sobre a questão, mas a própria imprensa tem pautado o tema e repercutido para o público em geral. Importante reportagem o jornal O Globo publicada na última semana mostra um pouco melhor o funcionamento da remuneração no setor. 

A própria Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tem buscado incentivar atualizações nos modelos. “A cada atendimento, exame, cirurgia, é feito um pagamento ao prestador, não importando a qualidade do serviço, e não importando o resultado em saúde para aquele paciente. O Brasil é, por exemplo, o campeão mundial em realização de ressonância magnética. Isso ocorre porque há um estímulo à produção. Os profissionais ganham quanto mais eles produzirem”, disse recentemente Rodrigo Aguiar, diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS. À época, a agência lançou o Guia para Implementação de Modelos de Remuneração baseados em valor, cartilha que apresenta 5 modelos que podem ser adotados pelas Operadoras de Planos de Saúde (OPS). 

Vale lembrar também dos esforços da Federação Nacional da Saúde Suplementar (FenaSaúde). No último ano, a entidade realizou o 4º Fórum da Saúde Suplementar com especialistas nacionais e internacionais para fomentar e aprofundar os debates no setor sobre diferentes áreas. Na ocasião, foram apresentadas 11 medidas para fortalecer o setor, como já falamos aqui

Para entender melhor cada um dos modelos, recomendamos a leitura do TD 64 – "Fatores associados ao nível de gasto com saúde: a importância do modelo de pagamento hospitalar”, que destaca os benefícios de modelos de pagamento prospectivos. Em caso de dúvidas, estamos à disposição. 

Março 2019
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Ontem, aqui no Blog, publicamos uma análise da vencedora da categoria economia do VIII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar, Marília Raulino, sobre a regulação econômico-financeira do setor de saúde como ferramenta de indução de políticas de gestão corporativa e combate à assimetria de informação. 

Claro, como o próprio post aponta, há evidências nesse sentido e estudos que corroboram a tese. Nossa opinião, no entanto, é de que antes de tornar o setor ultra regulado, é melhor que as próprias empresas, especialmente Operadoras de Planos de Saúde (OPS) e Hospitais adotem iniciativas nesse sentido. O que pode funcionar tanto como um mecanismo de aperfeiçoamento quanto de prevenção a regulações que inviabilizem comercialmente a atividade. 

Um exemplo claro de como a regulação “estrangulou” parte do segmento é a minguante participação de planos individuais no total de beneficiários. O segmento chegou a representar 24,7% dos vínculos com OPS no País em dezembro de 2004, mas a parcela de beneficiários nesse tipo de plano vem caindo desde então. No termino de 2018, eles já eram 19,3%. 

Para evitar resultados como este, acreditamos que é fundamental a instituição de Análise de Impacto Regulatório (AIR). Ou seja, o emprego de metodologia para avaliar custos e benefícios de uma determinada regra regulatória antes de sua promulgação, dando melhores subsídios para a tomada de decisão dos agentes reguladores. Exatamente como prevê o PL 6.621/2016 – conhecido como Lei das Agências –, atualmente em debate no Congresso Nacional. 

Isso não significa que sejamos estritamente contra regulação. Muito pelo contrário. Em um de nossos estudos especiais mais recentes –  “Arcabouço normativo para prevenção e combate à fraude na saúde suplementar no Brasil” –, conduzido em parceria com a PwC Brasil, demonstramos que a ausência de ato regulatório impacta 15% das despesas com saúde no País, como já abordamos aqui no blog

Esperamos apenas que as decisões sejam tomadas com base em informações técnicas relevantes, para que sejam realmente eficazes e não coloquem em xeque a sustentabilidade da saúde suplementar ou o acesso desta pelos beneficiários. 

Fevereiro 2019
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Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou quais são as prioridades para 2019. Dentre elas, destaca-se o controle de doenças crônicas não transmissíveis. Para conter seu avanço, o órgão propõe atuar junto aos governos a fim de atingir a meta global de redução em 15% da inatividade física até 2030, o que pode ser feito por meio de implantações de políticas públicas que incentivem a prática de exercícios diários. 

A entidade estima que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) sejam responsáveis por cerca de 38 milhões de mortes anuais, sendo que 16 milhões corresponderiam às mortes prematuras, antes dos 70 anos de idade, constituindo o maior problema de saúde em todo o mundo. Ainda segundo a OMS, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, má alimentação e poluição do ar são os fatores de risco que impulsionam o crescimento da incidência das doenças crônicas. Além disso, a decorrente obesidade está entre as principais causas do diabetes tipo 2. 

Além disso, essas doenças geram incapacidade, sofrimento e causam impactos na economia. Com isso em mente, o trabalho “Tendências de fatores de risco e proteção de doenças crônicas não transmissíveis na população com planos de saúde no Brasil de 2008 a 2015” publicado na 24º edição do Boletim Científico analisou o acesso aos exames preventivos na população com planos de saúde nas capitais brasileiras de adultos com 18 anos ou mais com base nos dados coletados do Sistema Nacional de Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). 

Se por um lado houve aumento dos fatores de proteção, como o consumo de frutas, legumes e a prática de atividade física, aliado à redução de fatores de risco como tabagismo, consumo de refrigerantes, de outro, o estudo mostrou que ocorreu aumento do excesso de peso, obesidade e diabetes. Outro importante dado apontado pela pesquisa é de, no geral, as mulheres acumulam mais fatores de proteção e homens, mais fatores de risco. 

Não é de hoje que falamos da importância de colocar em prática medidas efetivas para o combate de doenças crônicas. Pelo seu caráter preventivo, a promoção da saúde é, sem dúvida, uma grande aliada no enfrentamento de doenças crônicas. 

Quer conhecer esse e outros trabalhos? Acesse a última edição do Boletim Científico.