No mês de fevereiro de 2022, a cadeia de empregos formais na saúde fechou com saldo positivo no País em relação ao mês anterior: 20.105 vínculos. Os dados da diferença entre admitidos e desligados são do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 57, publicado pelo IESS, que analisa informações do setor público e privado.
Entre os dois, o setor privado registrou saldo positivo com 27.453 mil vagas, enquanto o setor público encerrou o mês com -7.348 vagas. A título de comparação, nesse mesmo mês, o saldo total da economia foi de 328.507 mil vagas.
Se levarmos em consideração as regiões do Brasil, na cadeia da saúde, todas fecharam com saldo positivo, com exceção da região Norte (-4.865). A maior alta, no entanto, foi registrada no Sudeste (9.438), puxada pelo desempenho positivo do setor privado (+14.002).
Para saber mais sobre os empregos na saúde, faça o download na íntegra o Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 57, disponível no site do IESS.
Seguindo a tendência de alta de contratações observada no setor da saúde no País, as regiões Nordeste e Centro-Oeste foram as que mais cresceram em vínculos de emprego. Dados do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 57 do IESS apontam que os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal, registraram juntos um aumento de 1,2% nos vínculos entre de novembro de 2021 a fevereiro de 2022, somando 491.133 postos de trabalhos ocupados. Já nos estados do Nordeste, o crescimento foi maior: 1,6%. No período, a região somou 926.662 empregos.
Se levarmos em consideração a relação do número de pessoas empregadas no setor de saúde a cada 100 mil habitantes, a maior concentração de vínculos na cadeia da saúde está na região Centro-Oeste, com uma proporção de 2.765/100.000 hab. em fevereiro de 2022. Um crescimento de 5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na região Nordeste, esse crescimento foi de 6,8%, com 1.599 pessoas empregadas a cada 100.000 habitantes.
Os dados da cadeia da saúde vão na contramão da economia no País. No período analisado (nov/21 a fev/22), o mercado de trabalho da economia teve registro de queda de 1%. O relatório produzido pelo IESS analisa dados dos setores público e privado.
Sabe-se que o pré-natal, conduzido de forma adequada, é a principal ferramenta para evitar riscos de complicações na gestação e no parto. Pensando na jornada da gestante e na importância de a mulher estar no centro dos cuidados e participando das decisões, o IESS promove, no mês das mães o webinar Mães em foco: Boas práticas do pré-natal ao parto.
Participarão do bate papo, com mediação do superintendente executivo do IESS, José Cechin, Ana Paula Cavalcante, gerente de Estímulo à Inovação e Avaliação da Qualidade Setorial da ANS, Lenira Gaede Senesi, diretora social da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Paraná (Sogipa) e Teresa Uras, coordenadora Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Hospital Samaritano.
O evento, ao vivo e gratuito, será transmitido pelas redes sociais e no site do IESS, nesta quinta-feira, dia 12 de maio, a partir das 16h30 nos canais do IESS no YouTube, Twitter e no site.
Mais sobre a jornada adequada da gestante
O acompanhamento durante a gravidez tem o objetivo de prevenir doenças maternas como hipertensão, pré-eclâmpsia e diabetes; e no feto como más formações, ganho de peso e posicionamento da placenta. Pensando na jornada adequada da gestante, o IESS publicou a Cartilha Boas Práticas do Pré-Natal ao Parto. O documento reúne as melhores condutas para a assistência à mulher, de acordo com diretrizes da OMS, Ministério da Saúde e ANS.
Para promover uma utilização consciente, com garantia de acesso, visando o uso correto dos planos de saúde, por meio de seus beneficiários, o JurisHealth disponibiliza, gratuitamente, em sua plataforma, uma cartilha que trata das práticas sustentáveis do setor.
Uma das formas de aplicação da disciplina de uso, que pode ser conferida na publicação, são os mecanismos de regulação – seja pela via financeira, caso da coparticipação e da franquia, seja pela via assistencial, caso do direcionamento, referenciamento ou hierarquização de acesso. O material, que é didático, apresenta ainda boxes informativos que explicam o que as operadoras de saúde podem e não podem fazer no que se diz respeito a atendimentos e procedimentos.
Além disso, o material apresenta um capítulo especial sobre o princípio elementar da saúde suplementar: o mutualismo. A cartilha também trata do reembolso de custos médicos ao beneficiário pelas operadoras de planos de saúde, da escolha de prestadores com reembolso de despesas, com análises específicas para valores, reembolso integral, reembolsos em casos de urgência e emergência, reembolso para anestesistas, negativas de reembolso e coparticipação psiquiátrica.
Conheça a plataforma do JurisHealth:
O IESS desenvolve essa iniciativa no campo jurídico para fornecer referências técnicas e analíticas a respeito do sistema de saúde suplementar do Brasil e, assim, prover elementos consistentes para avaliar controvérsias levadas aos tribunais. O objetivo é melhorar a compreensão em torno de temas relevantes do setor de saúde.
O foco está, portanto, na apresentação das regras e normas e, principalmente, em assegurar o equilíbrio econômico, financeiro e assistencial do sistema. As informações são de uso público, sempre com o objetivo de tornar melhor o ambiente jurídico da saúde suplementar.
Ainda restam dúvidas? Para acessar a cartilha, clique aqui.
Os empregos formais na cadeia produtiva da saúde seguem em alta no Brasil. Em fevereiro deste ano, o número de pessoas empregadas no setor foi de 4.691.627, 1% a mais do que em novembro de 2021, quando havia 4.646.002 trabalhadores. Na mesma comparação, o mercado de trabalho da economia teve registro de queda de 1%. As informações são do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 57 do IESS com dados dos setores público e privado.
Do volume total de empregados na cadeia, em fevereiro, 79% pertenciam ao setor privado com carteira assinada, 1,2% a mais do que novembro de 2021. O Sudeste concentra 2,3 milhões de vínculos – mais da metade dos postos de trabalho – e as regiões com maior crescimento foram Nordeste e Centro-Oeste, com taxas de 1,6% e 1,2%, respectivamente, no trimestre. Apenas a região Norte teve registro de queda
(-1,5%).
No acumulado do ano, levando-se em conta os subsetores, o que mais gerou empregos formais na cadeia foi o de prestadores (19,3 mi), seguido por fornecedores (7,4 mil) e operadoras (662). No total, o saldo do setor privado (27,4 mil) representa 8,4% do volume gerado pela economia (328,5 mil).
Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui.
Sabe-se que o pré-natal, conduzido de forma adequada, é a principal ferramenta para evitar riscos durante a gestação e no parto. O acompanhamento durante a gravidez tem o objetivo de prevenir doenças maternas como hipertensão, pré-eclâmpsia e diabetes; e no feto como más formações, ganho de peso e posicionamento da placenta. Condições que podem trazer prejuízos para a saúde da mãe e do bebê e acarretar em complicações durante o parto.
Pensando na jornada adequada da gestante, o IESS publica a Cartilha Boas Práticas do Pré-Natal ao Parto, que pode ser baixada de forma gratuita. O documento reúne as melhores condutas para a assistência à mulher de acordo com diretrizes da OMS, Ministério da Saúde e Agência Nacional de Saúde Suplementar.
A gestante deve estar sempre no centro das atenções e participar de todas as decisões referentes à sua saúde e a de seu bebê. Nesse sentido, a cartilha traz informações referentes ao pré-natal, os exames indicados e um mapa com as consultas mínimas para o acompanhamento adequado e seguro da gestante. Além disso, apresenta os benefícios do parto vaginal, as condições e circunstâncias em que a cirurgia cesariana se faz necessária e os cuidados no pós-parto.
A jornada adequada da gestante será tema do webinar IESS. O evento Mães em foco: Boas práticas do pré-natal ao parto reunirá especialistas do setor da saúde e será transmitido, ao vivo, nos canais do IESS no YouTube, Twitter e no site, na quinta-feira, dia 12 de maio, a partir das 16h30.
O documento está disponível para download de forma gratuita – clique aqui.
A Variação dos Custos Médico-Hospitalares (VCMH) apurada pelo IESS foi de 27,7% nos 12 meses encerrados em setembro de 2021, comparado com os 12 meses anteriores, atingindo um novo patamar histórico. O registro de alta no índice está condicionado à retomada acentuada por parte de beneficiários de planos de saúde individuais na frequência de utilização de procedimentos e tratamentos médicos, a partir de abril de 2021, combinado com os preços unitários que haviam mantido crescimento durante o período da pandemia.
Para ajudar a entender a magnitude da VCMH atual, no entanto, o IESS fez uma projeção contrafactual sobre como as variações anuais dos custos médico-hospitalares teriam se comportado caso a VCMH de setembro de 2020 tivesse seguido seu curso sem a pandemia da Covid-19. Nessa hipótese, a VCMH atual, referente a setembro de 2021 ficaria em 12,6%. Já a do ano anterior, referente aos 12 meses terminados em setembro de 2020 (que teve registro negativo de -3,06%) ficaria em 10%. Considerando o mesmo mês de referência (setembro), antes da pandemia, a VCMH teria fechado em 16,85%, em 2018, e em 16,46%, em 2019.
O IESS também mediu o efeito na VCMH de todos os 18 meses de pandemia até setembro de 2021 (março/2020 a setembro/2021) relativamente aos 18 meses anteriores, sem pandemia. O resultado mostra que a VCMH dos 18 meses da pandemia foi 43,7%, enquanto nos 18 meses anteriores, sem pandemia, foi 31,5%.
A projeção revela que a pandemia elevou consideravelmente as despesas per capita dessa amostra de beneficiários de planos de saúde individuais por conta da retomada dos procedimentos postergados – muitos deles agravados – que se acumulou com períodos de intensificação da pandemia.
Vale frisar que o índice levou em conta o comportamento de uma carteira de 688,9 mil beneficiários de planos individuais e se revelou superior à inflação de preços medida pelo IPCA/IBGE, que foi de 10% no mesmo período. Esta é a maior variação registrada pelo indicador desde o início da série histórica, em 2007. Antes disso, a maior alta (20,4%) ocorreu no período terminado em dezembro de 2016.
Para mais informações clique aqui e tenha acesso ao relatório completo da VCMH/IESS.
A retomada acentuada por parte de beneficiários de planos médicos individuais na frequência de utilização de procedimentos e tratamentos médicos, a partir de abril de 2021, combinado com os preços unitários que haviam mantido crescimento durante o período da pandemia foi determinante para novo registro de alta na Variação dos Custos Médico-Hospitalares (VCMH), apurada pelo IESS. O índice fechou em 27,7% nos 12 meses encerrados em setembro de 2021, comparado com os 12 meses anteriores, atingindo um novo patamar histórico.
O indicador é calculado a partir de metodologia internacional e considera o comportamento de preços médios por grupos de despesa na saúde e, também, o volume de serviços prestados (frequência de utilização). Os cálculos são realizados por padrão de plano de forma a evitar variações devidas a mudanças na composição dos planos, que nada têm a ver com variação de despesa.
Vale frisar que o índice levou em conta o comportamento de uma carteira de 688,9 mil beneficiários de planos individuais e se revelou superior à inflação de preços medida pelo IPCA/IBGE, que foi de 10% no mesmo período. Esta é a maior variação registrada pelo indicador desde o início da série histórica, em 2007. Antes disso, a maior alta (20,4%) ocorreu no período terminado em dezembro de 2016.
O levantamento feito pelo IESS revela que a VCMH de setembro de 2021 foi positiva em todos os grupos de procedimentos, indicando aumento nas despesas per capita no período avaliado. O maior registro ocorreu em Outros Serviços Ambulatoriais, com alta de 38%; seguido por Exames, 31,6%; Internações, 29,3%; Terapias, 17,3%; e Consultas, 13,7%.
O IESS avalia que a pandemia impactou significativamente o comportamento de uso nos serviços de saúde, fato que gerou uma combinação que potencializou a VCMH. Na abertura de dados por grupo de procedimentos, por exemplo, nota-se que em exames a frequência de utilização aumentou 25,6%, enquanto o custo médio 4,8%, chegando à variação das despesas em 31,6%. Em consultas, o resultado é de aumento da frequência de utilização de 9,7%, que, combinado ao crescimento do custo médio de 3,7%, resultou na variação da despesa em 13,7%. Em terapias, as altas de 13,7% da frequência e de 3,2% do custo médio redundou na elevação de 17,3%. E nas internações, o aumento de 21% na frequência combinado com taxa de 6,9% no custo médio atingiu variação de 29,3%.
Para mais informações clique aqui e tenha acesso ao relatório completo da VCMH/IESS.
Home Care é o termo em inglês que compreende as ações de assistência médica prestadas em domicílio, seja na forma de uma assistência domiciliar – quando tem caráter ambulatorial –, seja na forma de internação domiciliar – quando tem caráter de atenção em tempo integral nos casos clínicos mais complexos e com tecnologia especializada.
A cartilha “Home Care” disponibilizada, gratuitamente, na plataforma do JurisHealth mostra que esse tipo de atendimento não está previsto pelo Rol de Procedimentos e Eventos da ANS, porém pode ser coberto quando especificado em contrato. É obrigatório que o home care seja prescrito por médicos e realizados por profissionais de saúde.
Dentre as principais dúvidas desse serviço está a elegibilidade, já que são muitas as formas de atendimento, como a internação domiciliar (quando o beneficiário necessita de cuidados 24 horas, com uso de tecnologia, profissionais da área médica e procedimentos complexos de medicação e cuidado) e a assistência domiciliar (o beneficiário necessita de cuidados ambulatoriais, realizados por profissionais da área de saúde, de maneira continuada).
Outro aspecto importante abordado pela cartilha é relacionado aos cuidadores e a distinção entre home care e esse tipo de serviço – quando o beneficiário não necessita mais de cuidados médicos, mas deverá ser acompanhado por um cuidador que o auxilie nas atividades que não puder realizar por si.
Isso porque na maioria dos países, os serviços de home care se concentram no fornecimento de equipamentos médicos e medicamentos para que cuidadores – quase sempre familiares – dos enfermos se responsabilizem pela administração diária do paciente. Profissionais clínicos realizam, nesses casos, visitas temporais para acompanharem a evolução terapêutica do paciente e, somente se necessário, são acionados.
O material didático ainda esclarece outras dúvidas recorrentes sobre o serviço de home care e elenca algumas vantagens e benefícios, como conforto, apoio multiprofissional, autonomia, redução de custos e, principalmente, a humanização do atendimento.
Ainda restam dúvidas? Para acessar a cartilha, clique aqui.
Em fevereiro, o número de beneficiários de planos médico-hospitalares atingiu a marca de 49 milhões, um recorde no País. Deste total, 40,1 milhões (81,7%) possuíam um plano coletivo, sendo que desses, a grande maioria (84,3%) eram do tipo empresarial, e 15,7% do tipo coletivo por adesão. Os dados constam na Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 68, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
De acordo com o estudo, os planos coletivos empresais foram os que mais cresceram em volume de contratações, em 12 meses, com acréscimo de 1,5 milhão de vínculos – eram 32,3 milhões de beneficiários, em fevereiro de 2021, e saltou para 33,8 milhões em fevereiro deste ano, uma alta de 4,8%.
Vale destacar que a modalidade em questão representa a maioria do total de beneficiários no País (69%) e tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregado (Caged). Isso porque entre fevereiro de 2021 e 2022, o estoque de empregos formais foi de 38,6 milhões para 41,2 milhões, respectivamente, um saldo de 2,6 milhões (crescimento de 6,7%). O número de beneficiários nesse tipo de plano, no entanto, foi de 32,3 milhões para 33,8 milhões (crescimento de 4,8%) no período.
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