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Janeiro 2022
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Estudo especial do IESS aponta dados relacionados a partos no Brasil e analisa modelos adotados no mundo

O número de cesáreas nas operadoras de planos de saúde caiu de 84,5% em 2013 e para 82,7% em 2020 (-1,8%), de acordo com o Texto de Discussão n° 85 “O Parto Adequado: evidências científicas e os seus desdobramentos no Brasil e no Mundo”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Nesse período, a maior retração foi registrada entre as operadoras de grande porte (-2,7%). Entre as de pequeno e médio porte, as diminuições nesse tipo de procedimento foram de 2,1% e 0,6%, respectivamente.

Apesar da redução no período, a porcentagem de realização de cesarianas ainda é alta no Brasil. Para se ter uma base, a Organização Mundial da Saúde (OMS) admite como taxa ideal o percentual entre 10% e 15% em relação ao total de partos realizados.

 

Parto Adequado

A cesárea é recomendada, apenas, em situações em que há complicações no parto. Quando realizada sem indicação, pode acarretar prejuízos para a saúde da mãe ou do bebê com o aumento dos riscos de comorbidades e mortalidade de ambos.

“A proporção de partos via cesárea na saúde pública no Brasil é muito alta, e na saúde suplementar é ainda mais alta, entre as mais altas do mundo. A via cesariana salva vidas nas complicações do parto, que costumam ocorrer com frequências entre 10% e 15%. Por isso, a consideração da OMS da taxa ideal ou aceitável de partos cesáreos. Mas, quando realizado sem indicação, os mais altos riscos da via cesariana superam os benefícios, e essa não deveria ser a via escolhida. É preciso disseminar a informação dos riscos e adotar políticas que sempre estimulem a via normal de parto na ausência de complicações. Nesse sentido, é importante uma gestação assistida e saudável, como recomendado no Programa Parto Adequado, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Esse programa já contribuiu para que cerca de 20 mil cesáreas desnecessárias fossem evitadas nos hospitais que aderiram à iniciativa”, analisa José Cechin, superintendente executivo do IESS.

O Parto Adequado visa estabelecer uma jornada mais eficiente para a gestante, desde o pré-natal até o pós-parto e tem contribuído para o aumento da proporção dos partos normais. De acordo com dados da ANS, os hospitais que aderiram ao programa, desde sua implementação, alcançaram resultados positivos. De 2017 a 2019, houve aumento de 33% para 37% nos partos normais, além de redução de 18% nas internações em UTI neonatal.

Modelo colaborativo de parto

O Estudo do IESS analisa, ainda, a adoção do parto colaborativo como modelo capaz de incentivar o parto normal. Adotado em países europeus, o modelo busca uma padronização dos cuidados e a humanização do parto com a adoção de assistência multidisciplinar na gestação, com a inclusão de enfermeiras obstétricas e de obstetrizes, reduzindo riscos para a saúde da mãe e bebê.

A maioria dos países da Europa trabalham com o modelo multidisciplinar e apresentam os menores indicadores de mortalidade. De acordo com dados da OMS, o Reino Unido apresenta uma das menores taxa de mortalidade materna no mundo, 7 por 100 mil nascidos vivos (2017) e de mortalidade infantil 2,8 por 1.000 nascidos vivos (2019).

Veja a íntegra do relatório no portal do IESS.

Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

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Janeiro 2022
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Resultado foi impulsionado pelo setor público, que registrou alta de 0,7% entre agosto e novembro de 2021


O número de pessoas empregadas na cadeia produtiva da saúde cresceu 0,6% entre agosto e novembro do ano passado ao atingir 4.652.588 de trabalhadores, considerando os setores públicos e privados e empregos diretos e indiretos. A região que detém a maior parte dos empregos na cadeia da saúde foi o Sudeste (2,3 milhões). No mesmo período, o mercado de trabalho total ficou estável (0,0%), aponta o “Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

Do total de empregados na cadeia da saúde em novembro de 2021, 79% eram vínculos do setor privado com carteira assinada – proporção que se manteve a mesma desde outubro de 2021. As regiões Nordeste (1,9%) e Sul (1,0%) foram as que apresentaram maior aumento absoluto no intervalo e as regiões Norte (1,0%) e, novamente Nordeste (5,1%), as maiores variações. Em novembro de 2021, o saldo mensal de empregos na cadeia da saúde foi de 21.911, puxado também pelas regiões Nordeste e Sul com, respectivamente, 16.761 e 3.089 empregos. O valor representa um avanço considerável comparado ao saldo de 5.872 de empregados registrado em outubro de 2021.

No intervalo, o setor público cresceu 0,7% e o privado 0,6%. Cabe destacar que, no Brasil, não existe uma base de dados que disponibiliza o total de pessoas empregadas no serviço público municipal na área de saúde. Dessa forma, o IESS levanta informações do emprego na saúde nos sites de cada prefeitura. Até o momento, o Instituto conseguiu dados de 292 municípios, que representam 55,8% da população nacional.

Já no saldo acumulado entre janeiro e novembro de 2021, o subsetor privado que mais gerou empregos na cadeia da saúde foi o de prestadores, com 166.211 novos postos formais de trabalho; o resultado foi seguido pelos subsetores de fornecedores (69.502) e operadoras (10.479). “No acumulado deste ano, o saldo do setor privado registrou 246.192 novos empregos, dado que representa 7,9% do saldo gerado pelo mercado de trabalho. Os números demonstram como o avanço da cadeia da saúde é favorável para a economia como um todo”, opina José Cechin, superintendente executivo do IESS.

Na análise do número de pessoas empregadas por esfera de governo, as variações foram negativas nos âmbitos federal (-9,5%) e estadual (-0,5%) entre agosto e novembro de 2021. Por outro lado, na esfera municipal, houve crescimento de 3,2% no número de empregados no mesmo período, com destaque para as regiões Nordeste (10,5%) e Norte (3,1%). Nesse recorte, nenhuma variação negativa foi registrada.

Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui.

Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

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NAB
Janeiro 2022
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Com acréscimo de 2,4 milhões em 12 meses, planos exclusivamente odontológicos batem novo recorde de beneficiários
 

Análise do IESS mostra avanço de 9,3% nas contratações entre novembro de 2020 e 2021


O número de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos ultrapassou 28,9 milhões de vínculos após registrar avanço de 9,3% no período de 12 meses encerrados em novembro do ano passado. O resultado representa um acréscimo de 2.470.610 de pessoas que passaram a contar com essa forma de assistência. Os resultados são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 65, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

No intervalo, o resultado foi impulsionado pela contratação de planos individuais e familiares (+14,6%) e de coletivos empresariais (+9,6%). Além disso, no recorte por faixa etária, todos os grupos contribuíram para o bom desempenho do setor, sobretudo os adultos e idosos: aumento de 10,2% entre os com 59 anos ou mais e 9,6% entre 19 a 58 anos de idade. Já na análise regional, o número de beneficiários cresceu em quase todos os estados brasileiros. Santa Catarina registrou alta de 31,9% e, novamente alta em Piauí, dessa vez de 25,7%. Os estados que registraram queda foram Sergipe (-0,3%) e Roraima (-0,1%).

Área de abrangência e os planos médico-hospitalares e odontológicos

A análise do IESS também mostra o comportamento de contratação de planos, segundo abrangência geográfica, que pode auxiliar a interpretação do crescimento do número de beneficiários. A abrangência geográfica é a área em que um plano privado se compromete a prestar assistência à saúde que foi contratada pelo beneficiário, instituições ou empresas.

Entre janeiro e novembro de 2021, a média de brasileiros que contavam com planos de assistência médico-hospitalar foi de 48,1 milhões. Desses, 44% contrataram o plano com abrangência de grupos de municípios (em mais de um e até 50% dos municípios do Estado) e 40%, com cobertura em todo o território nacional – o que representa uma proporção inversa e contínua, desde 2015, onde cerca de 43% tinham cobertura nacional e 40% em grupo de municípios. Já na contratação dos planos exclusivamente odontológicos, o número médio de beneficiários com cobertura Nacional mais do que dobrou entre 2011 e 2021, passou de 10,0 milhões para 20,4 milhões, representando 74% do total de beneficiários neste último ano.

“Esta análise especial mostrou que é diferente o perfil de contratação da área de cobertura em planos médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos. Em 2021, por exemplo, nos planos de assistência médica, a proporção de nacionais e em grupo de municípios foi semelhante. Verificou-se também que há tendência de crescimento da contratação de planos que envolvam municípios, muito provavelmente pela questão do preço”, destaca José Cechin, superintendente executivo do IESS.

Veja a íntegra da NAB 65 aqui.

 

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XI Prêmio IESS

Nome Ana Sobrenome Borges
Submitted by aborges on qua, 24/11/2021 - 17:49
A cerimônia de entrega do XI Prêmio IESS vem aí! Dia 8/12, das 9h às 12h30, em um evento híbrido (presencial e on-line), vamos conhecer os vencedores da premiação. Na ocasião, também será realizada uma palestra internacional com o Dr. Nicolaas Pronk, da Universidade de Harvard (EUA). Faça sua inscrição no portal do IESS.
Novembro 2021
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Resultado entre os planos privados foi impactado pelos desafios impostos pela Covid-19

Os planos privados contabilizaram 154 milhões de procedimentos odontológicos em 2020. O valor representa queda de 16% em comparação com o ano anterior, em que foram realizados 183 milhões de intervenções. Os resultados são da “Análise do Mapa Assistencial – Panorama da Odontologia Suplementar no período da pandemia de Covid-19”, elaborada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

As despesas assistenciais exclusivamente odontológicas tiveram retração de 18,5% entre 2019 e 2020. Além da redução nas despesas com procedimentos preventivos (-15,3%), o resultado foi puxado pela queda nas despesas com próteses odontológicas unitárias (-17,2%) e consultas (-16,5%) no intervalo analisado. “Apesar dos impactos da pandemia na saúde e na economia, o número de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos tem crescido de forma contínua. Em 2020, o setor já contava com a marca histórica de mais de 26,1 milhões de vínculos e agora em setembro de 2021 alcançou a marca de 25,8 milhões”, explica José Cechin, superintendente executivo do IESS. E continua “ainda há muito espaço para crescimento dado que a taxa de cobertura é baixa, assim com o ticket médio, as empresas têm ofertado cada vez mais este benefício, a oferta se dá em vários canais e, como revelou a pesquisa do IESS, é alta a satisfação, a recomendação e a intenção de continuar com o plano odontológico”.

Cabe destacar que, do total de ações assistenciais identificadas, 70 milhões (46%), foram atendimentos preventivos como, por exemplo, atividades educativas, aplicação de flúor e selantes dentários em pacientes menores de 12 anos de idade. Mesmo com a redução de 13% nas ações preventivas entre 2019 e 2020, no comparativo com 2015, esses procedimentos avançaram 33%. Veja a íntegra da análise no portal do IESS.

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Novembro 2021
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Atendimento na especialidade em planos de saúde privados foi a mais impactada na comparação entre 2019 e 2020

As consultas ambulatoriais em pediatria na saúde suplementar foram as mais afetadas após a chegada da pandemia de Covid-19. Das 25 especialidades analisadas, o atendimento com esses especialistas caiu de 16,5 milhões para 10,6 milhões (-35,4%) entre 2019 e 2020, de acordo com a “Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2015 e 2020”, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, o resultado merece atenção, sobretudo pela necessidade de acompanhamento em bebês e recém-nascidos. “O atendimento em pediatria, especialmente no primeiro mês de vida, é primordial para a redução da mortalidade infantil e detecção de possíveis problemas”, alerta.

Dados do Relatório 2020 de Mortalidade Infantil do UNICEF revelaram os avanços conquistados pelo Brasil entre 1990 e 2019. Houve redução significativa na mortalidade de recém-nascidos (-56,1%), e de crianças de até 5 anos (-59,8%). Contudo, em 2019, o país assinalou a terceira maior taxa de mortalidade de adolescentes na América Latina (7,1%), atrás da Guiana (8,6%) e da Venezuela (12,6%). Acesse no portal do IESS a íntegra da análise.

Acompanhamento de adultos também foi impactado

A queda do número de consultas não foi uma particularidade apenas na pediatria. A pesquisa Vox Populi, realizada em abril deste ano a pedido do IESS, mostrou queda no percentual de entrevistados que realizaram consultas, de 86% na pesquisa de 2019 (antes da pandemia) para 71% em abril de 2021, na procura de consultas médicas. A pesquisa mostrou que o serviço mais procurado foi o exame diagnóstico (88%). Além disso, a análise especial do “Mapa  Assistencial na Saúde Suplementar no Brasil entre 2015 e 2020”, elaborada pelo IESS, mostrou que os atendimentos com mastologistas e urologistas caíram 24,4% e 22%, respectivamente, entre 2019 e 2020 – saiba mais.

Sobre o IESS

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