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Setembro 2019
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O prazo para inscrições no IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar está acabando – há só mais 10 dias! – e, tanto para demonstrar a importância da iniciativa quanto para estimular a produção acadêmica no setor, temos publicado entrevistas com alguns dos vencedores de edições passadas. Hoje, contudo, entrevistamos um dos avaliadores: Alberto Ogata, conselheiro da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), presidente da International Association for Worksite Health Promotion (IAWHP - Associação Internacional de Promoção da Saúde no Ambiente de Trabalho) e responsável por julgar os trabalhos inscritos na categoria Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. 

Em nossa conversa, Ogata ponderou a importância do Prêmio para o mercado de saúde brasileiro e para os pesquisadores fazendo pós-graduação, além de apontar temas que, na opinião dele, devem entrar no radar de estudiosos e gestores do setor. 

Confira. 

  

Blog do IESS – Como você vê a pesquisa acadêmica com foco em saúde suplementar no Brasil hoje? 

Alberto Ogata – A saúde suplementar tem assumido uma importância cada vez maior no sistema de saúde brasileiro. Apesar disso, ainda hoje se sente uma carência de estudos acadêmicos brasileiros bem feitos com foco nesse setor. Claro, essa carência é muito menor do que já foi no passado e eu acredito que um fator preponderante para tanto é o Prêmio IESS, que está estimulando a produção nesse campo em todo País e ajudando a preencher uma importante lacuna.  

Blog – Ainda que falte quantidade de estudos no setor, como você avalia a qualidade dos que são produzidos? 

Ogata – Muitos dos estudos premiados pelo IESS tiveram enorme repercussão no sistema de saúde nacional, influenciando tanto a tomada de decisão quanto a formulação de políticas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) quanto a formatação de programas de Operadoras de Planos de Saúde (OPS) ou mesmo a prática de profissionais da área. 

Eu acredito que o IESS traz uma enorme contribuição para o Brasil com a manutenção desse Prêmio já por quase uma década. 

Blog – E para os pesquisadores, qual a importância desta iniciativa? 

Ogata – O Prêmio IESS é único. Ele realmente apresenta uma oportunidade enorme para os pesquisadores de nosso País divulgarem seus trabalhos acadêmicos.  

E mais do que isso. Como o Prêmio tem essa capacidade de ligar o que se produz no campo acadêmico com o dia a dia das organizações, o pesquisador sente que seu trabalho é importante e faz diferença para o futuro do setor. É um estímulo muito importante.  

Blog – Como garantir que essa ligação continue existindo e gerando interesse dos dois lados? 

Ogata – O grande diferencial do Prêmio IESS é que ele não é oferecido por uma instituição acadêmica. O Instituto tem a natureza de fazer estudos aplicados para a realidade de mercado. O Prêmio é a tradução desse espírito, dessa missão, aplicado à pesquisa acadêmica. 

Para assegurar que essa conexão entre a prática das operadoras e a produção acadêmica permaneça afiada, há um trabalho que começa com o regulamento da premiação, mas que se estende até a avaliação dos trabalhos. 

É comum que pesquisas acadêmicas estejam muito focadas nas questões metodológicas e não na sua aplicação prática. Mas aqui, na avaliação do Prêmio IESS, um aspecto muito considerado é a possibilidade de adoção e utilização do estudo dentro do sistema de saúde suplementar. É nítida a relação entre a prática e a teoria nos estudos submetidos ao Prêmio. Certamente, as questões metodológicas têm muita relevância e são fundamentais para garantir a qualidade do trabalho, então é necessária uma sintonia muito fina. 

Blog – Pensando nessa ligação entre o mercado e a academia, quais temas você espera ver nas próximas edições do Prêmio IESS? 

Ogata – Ao longo do tempo, temos observado vários estudos relacionados à saúde populacional, modelos de cuidado e de remuneração. O que não deve mudar pois esses são assuntos muito caros ao setor e que ainda precisam de aperfeiçoamento. Mas acredito que outro assunto que precisamos debater é como aumentar o acesso da população aos serviços de saúde e qual a função da telemedicina, big data e machine learning nesse processo 

 

Agosto 2019
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Faltam 16 dias para o encerramento das inscrições para a mais importante premiação de trabalhos acadêmicos do setor, o IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. 

Você tem até 13 de setembro para inscrever gratuitamente seu trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado), com foco em saúde suplementar nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde e Qualidade de Vida e Gestão em Saúde não perca tempo e faça agora a sua inscrição.  Confira o regulamento e ajude criar novas bases para o desenvolvimento do setor. 

O Prêmio IESS tem limite de um estudo por autor, mas se você tiver mais de um trabalho, estiver na graduação (ao invés de pós) ou tiver desenvolvido o seu trabalho em uma empresa ou outra entidade não acadêmica, o espaço para exibição de pôsteres é ideal para você. Os detalhes também estão no regulamento e a inscrição é fácil e rápida, feita por meio de formulário aqui no site

Quer se inspirar? 

Confira as entrevistas que fizemos com três dos vencedores do Prêmio IESS 2018, Marília RaulinoJosé Maria dos Santos Jr. e Lucas Clemente. Você também pode ver o resumo dos pôsteres apresentados no ano passado e todos os trabalhos vencedores do Prêmio IESS

Não deixe de acompanhar nosso blog com as próximas entrevistas e novidades sobre o Prêmio. 

Agosto 2019
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Reconhecimento, legitimidade, autoridade. Esses são três dos incentivos mais básicos e, ao mesmo tempo, importantes que um pesquisador pode almejar. São prova de que seu trabalho contribuiu, efetivamente, para a produção de conhecimento, aperfeiçoamento do setor analisado e, no melhor caso, de ambos. 

Prêmio IESS só é capaz de incentivar a produção científica com foco em saúde suplementar por conceder esse reconhecimento. Claro, há outros diferenciais, como a possibilidade de aproximar pesquisadores de diversos segmentos, com interesses distintos (econômico, jurídico, qualidade de vida, promoção da saúde, gestão etc.) e criar um ambiente propício para a troca de conhecimento e experiências. Ou, ainda, a ligação entre a academia e o mercado. 

Para falar do assunto, entrevistamos o autor do trabalho “Práticas administrativas para a sustentabilidade financeira de operadoras de planos de saúde médico-hospitalares: um estudo de múltiplos casos” e vencedor do segundo lugar da categoria Economia do VIII Prêmio IESS, Lucas Clemente. Confira. 

  

Blog do IESS – Como você ficou sabendo do Prêmio IESS? 

Lucas Clemente – Eu estava concluindo meu mestrado na Universidade de São Paulo (USP), em processo de inscrever meu artigo e, como faço parte de um grupo de pesquisa dedicado ao setor de saúde suplementar, recebi um comunicado da USP sobre o Prêmio IESS. 

Blog – O que te levou a se inscrever no Prêmio IESS? 

Lucas – Eu já usava bastante o portal do IESS para consultar dados do setor de saúde suplementar, então sabia da chancela que esse Prêmio poderia dar ao meu trabalho e ajudar em sua divulgação. Achei que fazia sentido me inscrever. 

Blog – Você teve a visibilidade esperada? O que mudou após vencer o Prêmio? 

Lucas – Eu participo do Grefic, que é um grupo de pesquisa na USP dedicado a estudar a eficiência de diversos setores. E dentro deste grupo, o primeiro trabalho com foco no setor de saúde suplementar foi o meu.  Então, vencer o Prêmio IESS foi muito bom para dar credibilidade ao grupo dentro da instituição. Também usamos parte do prêmio para financiar outras pesquisas. Logo, no âmbito acadêmico, foi muito bom. Deu mais credibilidade e ajudou a legitimar uma iniciativa que tinha sido recém-criada. Foi uma chancela de qualidade que nos estimulou a produzir mais trabalhos que também têm sido reconhecidos. 

Blog – E no âmbito profissional? 

Lucas – Há mais de um ano, eu tenho uma empresa de consultoria que trabalha com gestão de governança corporativa e estruturação de fundos de investimentos mobiliários para a construção de hospitais, especialmente para as Unimeds. 

O Prêmio IESS ajudou muito a aumentar nossa visibilidade e ganhar credibilidade. Além do resultado do trabalho da empresa, o Prêmio ajudou a consolidar meu nome e ganhar autoridade como profissional no setor de saúde suplementar. 

Blog – Qual a ligação dessa atividade com o trabalho que te levou a vencer o Prêmio? 

Lucas – O meu trabalho utiliza um modelo matemático para analisar a eficiência. No caso, avaliamos as operadoras de planos de saúde (OPS) nas esferas financeira e de satisfação do cliente. 

Depois, comparamos quais eram as práticas que diferenciavam as operadoras que eram eficientes nessas duas frentes daquelas que conseguiam manter o beneficiário satisfeito, mas não tinham um bom resultado financeiro.  

Blog – E qual é o diferencial entre elas? 

Lucas – Basicamente, a profissionalização das equipes, com estruturas bem organizadas de gestão corporativa e governança.  

Blog – Você planeja avançar nessa pesquisa? 

Lucas – Em meu grupo de pesquisa da USP, há trabalhos sendo desenvolvidos a partir dessa metodologia para analisar segmentos específicos do setor, como as Santas Casas. Então essa é uma ramificação muito legal desse projeto. 

Eu, especificamente, ainda não estou desenvolvendo nenhum estudo.  Mas devo começar um processo de doutorado no próximo ano. 

Blog – Quando esse novo trabalho estiver pronto, você pretende voltar a se inscrever no Prêmio IESS? 

Lucas – Claro. Eu recomendo muito a inscrição no Prêmio IESS. É uma experiência muito interessante que possibilita fazer contatos importantes com pesquisadores de diversas áreas e dá bastante visibilidade e reconhecimento. 

Se você está procurando um instituto comprometido com qualidade e geração de conhecimento, com mais de uma década de história, para validar e reconhecer o seu trabalho ao mesmo tempo que aumenta sua visibilidade para o setor, conheça o regulamento e inscreva-se gratuitamente no IX Prêmio IESS

Agosto 2019
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Na última semana, aqui no blog, trouxemos uma entrevista com a vencedora da categoria Economia da VIII Edição do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar, Marília Raulino. 

Hoje, conversamos com José Maria dos Santos Jr., que conquistou a primeira colocação da categoria Direito, também no ano passado, com a pesquisa “O debate da qualidade regulatória em saúde suplementar a partir da implementação da metodologia de análise de impacto regulatório”

Confira o que ele tem a dizer sobre o Prêmio, a importância de ter seu trabalho reconhecido e a regulação do setor de saúde suplementar no Brasil. Ah, e não se esqueça, se você também tem um trabalho de pós-graduação com foco no setor, não perca tempo: confira o regulamento e inscreva-se gratuitamente no IX Prêmio IESS. 

  

Blog IESS: Como você ficou sabendo do Prêmio IESS?  

José Maria dos Santos Jr.:  Foi por recomendação do meu orientador, que indicou o prêmio como um meio de divulgar nosso trabalho e disseminar conhecimento. 

Blog: Então a motivação para se inscrever foi a visibilidade do Prêmio? 

José: Sim, porque acredito que os resultados do estudo são realmente o melhor para o mercado de saúde. 

Blog: E como foi a experiência de vencer o Prêmio IESS, você alcançou o objetivo almejado? 

José: Foi uma experiência única, muito positiva, e estou muito feliz de ter participado do evento no ano passado e ter ganhado esse prêmio. Conheci pessoas importantes, pude mostrar meu trabalho, dar continuidade e espero que esse ano tenha resultados ainda melhores. 

Blog: Em seu trabalho, você trata sobre a análise de impacto regulatório como meio de fomentar a qualidade da regulação de saúde suplementar. Pode explicar um pouco melhor esse conceito para nós? 

José: Esta é uma metodologia nova, que melhora a regulação econômica e está em ampla divulgação até pela própria Medida Provisória da Liberdade Econômica. Então, estudamos como essa metodologia responderia na área de saúde suplementar. Acredito que o Prêmio IESS veio justamente como uma valorização dessa iniciativa. 

Blog: Você acredita que seu trabalho tem contribuído efetivamente para o aprimoramento do setor? 

José: Olha, o meu trabalho é muito real. Por mais que seja feito na academia, acredito que é justamente a sua proximidade com a realidade de mercado o que mais chamou a atenção dos avaliadores do Prêmio IESS. Essa aplicabilidade da pesquisa no dia a dia do setor de saúde suplementar ajudou a construir resoluções normativas da ANS. Eu sinto que o meu trabalho contribuiu para o aperfeiçoamento do setor. 

Blog: Na sua visão, há regulação de mais ou de menos no setor? Por quê? 

José: Na verdade, é complicado falar que existe muito ou pouco. Esse é justamente o ponto do meu trabalho. Eu acho que há regulações necessárias, mas, na prática, há muita regulação sobre algumas questões e poucas sobre outras. A ideia do meu trabalho era apresentar uma ferramenta para avaliar o que é realmente necessário. Seja a regulação já existente ou aquela que ainda está sendo formulada. 

Blog: Quais os planos para o futuro, pretende continuar estudando o tema? 

Estou entrando em um doutorado para continuar essa pesquisa, pois eu gosto muito da área e acredito na metodologia que foi feita. 

Blog: Vencer o Prêmio IESS influenciou nessa decisão? 

José: Vencer o Prêmio traz aquela felicidade de ter o trabalho reconhecido. Você sente que valeu a pena as noites acordadas, as pesquisas, os livros em outros idiomas, a conversa, o desespero... é um reconhecimento enorme. Ainda mais que meus familiares estavam presentes na cerimônia, então proporcionar essa sensação de orgulho para os meus pais, não tem preço. Dá vontade de fazer mais. 

Blog: Então pretende voltar a concorrer? 

José: Estou aplicando minha tese de doutorado em universidades de Portugal. Então, se der certo, espero que daqui uns anos eu possa concorrer ao Prêmio de novo. Será uma felicidade enorme.  

Blog: O senhor recomenda a participação das pessoas na edição deste ano? 

José: Sim, vale muito a pena. Principalmente, pela divulgação do conhecimento que precisa ser aplicado na realidade. Conseguir mostrar isso, sair da academia e ter essa ligação com o mercado é o mais importante diferencial do Prêmio IESS. 

 

Agosto 2019
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A regulação do setor de saúde suplementar é um dos principais assuntos debatidos em nossos estudos, análises e, de forma geral, em todos os nossos canais de comunicação. Acreditamos que, assim como acontece em qualquer setor, no Brasil ou no mundo, a regulação pode ser tanto indutora de políticas bem estruturadas e comportamentos virtuosos, quanto é capaz de estrangular uma atividade econômica. 

Um exemplo claro de como a regulação pode ajudar o setor a se desenvolver é a Resolução Normativa (RN) 443 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que determina padrões mínimos de gestão corporativa e controle interno para as Operadoras de Planos de Saúde (OPS) com o objetivo de garantir sua solvência e, consequentemente, a capacidade de honrar compromissos com os beneficiários. 

A questão da regulação como motor de políticas capazes de aprimorar a saúde suplementar no País é, justamente, o campo de expertise de Marília Raulino, vencedora do VIII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar, na categoria economia, com o estudo “A regulação como propulsora de práticas de controle interno na saúde suplementar”

Confira, abaixo, a entrevista que realizamos com a pesquisadora sobre o Prêmio IESS, sua carreira e a importância de ter uma regulação bem estruturada. Se quiser conhecer mais trabalhos da pesquisadora, ela também tem escrito para o nosso blog esporadicamente, tratando de temas como “Governança corporativa e a assimetria informacional na saúde suplementar” e “Controle interno e sustentabilidade na saúde suplementar”

E continue acompanhando nosso blog para saber o que vencer o Prêmio IESS significou para cada um dos laureados de 2018. 

Blog do IESS – Como você ficou sabendo do Prêmio IESS? 

Marília Raulino – O IESS sempre foi um dos portais que eu consulto para ficar em dia com indicadores e novidades do setor de saúde suplementar, além de ler as análises sobre esses fatos. Então, fiquei sabendo do Prêmio IESS pelo próprio site. 

Blog – O que te levou a se inscrever no Prêmio IESS? 

Marília – Primeiro, o know-how do IESS. O IESS tem um histórico de fomentar pesquisas acadêmicas e o respaldo por já estar (à época) no 8° Prêmio. Além disso, vi que as pesquisas premiadas nos anos anteriores eram todas de ótima qualidade e os avaliadores extremamente conceituados e credenciados. 

É uma iniciativa muito bem organizada. 

Blog – E o que mudou após vencer o Prêmio? 

Marília – A partir do momento que soube da notícia, já pude sentir o reconhecimento na minha instituição, a Universidade Federal da Paraíba (UFP). O resultado também foi divulgado pelo IESS e pela UFP aqui, regionalmente, e isso trouxe um reconhecimento. É algo importante para os pesquisadores interessados no setor. 

Também recebi contatos de OPS interessadas nos resultados e participei de alguns eventos para divulgar a pesquisa em outros centros acadêmicos, dando palestras. Então, tive retornos positivos e ainda espero colher mais frutos. 

Até por isso, eu sempre faço questão de apresentar o Prêmio IESS como um reconhecimento ao trabalho da pesquisa científica, especialmente para os pesquisadores que estão ingressando nesse mercado. 

Blog – Falando do seu trabalho, você estudou como a regulação poderia incentivar mecanismos de controles internos nas OPS. O que pode nos dizer sobre o assunto? 

Marília – De fato, essas estruturas ainda são frágeis e embrionárias, mas um dos resultados mais relevantes do meu trabalho foi detectar que essas práticas precisariam de uma regulação própria e não apenas um incentivo mencionado dentro de outro tema. 

Blog – E isso foi algo que a ANS fez pouco depois de você apresentar o seu trabalho e ganhar o Prêmio. 

Marília – Exatamente. A RN443 foi publicada no início deste ano e eu pude ajudar no período de consulta pública a partir dos meus estudos e, de fato, há sugestões contempladas na norma. 

Agora, acho que o IESS premiar um trabalho com esse foco antes de a ANS emitir uma regulação sobre o assunto demonstra a credibilidade do IESS e a capacidade do Instituto detectar assuntos que precisam ser analisados e debatidos para o aprimoramento do setor. 

Blog – E você está continuando a pesquisa que lhe rendeu o Prêmio IESS? 

Marília – Sim, estou ampliando a pesquisa e pretendo torná-la o tema do meu trabalho de doutorado. Além disso, estou trabalhando com algumas empresas para desenvolver mecanismos de controle interno para as Operadoras, mas isso ainda não posso revelar. 

Blog – E sobre a nova pesquisa, qual sua pretensão? 

Marília – Ah, ainda está muito no começo, mas com certeza vou submetê-la ao Prêmio IESS quando estiver pronta! 

O IX Prêmio IESS tem inscrições abertas até 13 de setembro. A mais importante premiação de trabalhos de pós-graduação com foco em saúde suplementar irá conceder R$ 45 mil em prêmios aos melhores estudos de três categorias: Economia; Direito; e Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. São R$ 10 mil a cada um dos primeiros colocados e R$ 5 mil para os segundos. 

Não perca tempo! Veja o regulamento e inscreva-se agora. 

Agosto 2019
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O prazo para inscrições no IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar acaba em 30 dias, em 13 de setembro. A mais importante premiação de trabalhos de pós-graduação com foco no setor irá conceder R$ 45 mil em prêmios aos melhores estudos de três categorias: Economia; Direito; e Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. São R$ 10 mil a cada um dos primeiros colocados e, R$ 5 mil para os segundos. 

Não perca tempo! Veja o regulamento e inscreva-se agora. 

Já na nona edição, o Prêmio IESS é uma importante ferramenta para ligar a academia e a produção de conhecimento técnico intrínseco a este ambiente ao processo de gestão do setor e àqueles responsáveis por tomar decisões, motivando, inclusive, a elaboração de políticas nas Operadoras de Planos de Saúde (OPS) e na própria Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). 

Além do reconhecimento no mercado, também há um reconhecimento das instituições de ensino, que têm uma disputa saudável para permanecer no topo da lista de vencedores. Hoje, liderada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com nove trabalhos laureados. No segundo lugar aparece a Fundação Getulio Vargas (FGV), com 8 premiações (6 para a FGV-SP e 2 para a FGV-RJ); e, em terceiro, a Universidade de São Paulo (USP), com 6 trabalhos vencedores. Confira a lista completa.  

Claro, vale lembrar que a avaliação é imparcial. Os trabalhos são entregues para os avaliadores sem qualquer indicação de autor, orientador ou entidade, para evitar conflitos de interesse e manter o foco na qualidade técnica do estudo desenvolvido. Independentemente das instituições em que os trabalhos vencedores deste ano estão sendo conduzidos ou de como essa lista irá se alterar, não nos resta dúvida que a grande vencedora da competição é a saúde suplementar. 

Além de concorrer ao Prêmio IESS, pesquisadores (de graduação e pós-graduação) e empresas também podem se inscrever (relembrando, até 13 de setembro) para a exibição de pôsteres de trabalhos e artigos. Uma oportunidade para trocar conhecimento e contato entre gestores e acadêmicos. 

Agosto 2019
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“O Prêmio IESS é fundamental para apoiar o desenvolvimento da saúde suplementar no País.” A opinião é do Dr. Alberto Ogata, conselheiro da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), presidente da International Association for Worksite Health Promotion (IAWHP - Associação Internacional de Promoção da Saúde no Ambiente de Trabalho) e responsável por avaliar os trabalhos da categoria Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar

Segundo Ogata, a iniciativa se tornou o mais importante prêmio de trabalhos acadêmicos no Brasil porque consegue ligar a produção de pesquisas nos centros de excelência à atividade de gestão tanto nas Operadoras de Plano de Saúde (OPS) quanto na própria agência reguladora, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Os estudos que venceram as edições anteriores do Prêmio IESS serviram como base para a elaboração de importantes políticas de promoção da saúde e mesmo de modelos de assistência e atenção”, comenta. “Questões que estão sendo implementadas hoje, como a Atenção Primária à Saúde (APS) e os médicos de família, foram amplamente analisadas por trabalhos inscritos no Prêmio IESS e, sem dúvidas, fomentaram as mudanças que estão se desenrolando atualmente”, completa. 

Para o avaliador, a principal virtude do Prêmio IESS é o fomento de pesquisas de elevado grau técnico com foco nos dados nacionais. “No começo do Prêmio (IESS), a maior parte pesquisas focavam muito em análise de literatura, principalmente de resultados internacionais. Mas temos acompanhado um crescente empenho de pesquisadores em desenvolver pesquisas com estudo de casos nacionais e esse é um movimento diretamente ligado ao nosso critério de avaliação, que valoriza esses estudos justamente pelo potencial de aprimoramento do setor que eles apresentam”, afirma. “Essa é, provavelmente, a maior contribuição do IESS para a saúde suplementar no Brasil”, se orgulha. 

O IX Prêmio IESS tem inscrições abertas até 13 de setembro, com prêmios de R$ 10 mil para o primeiro colocado de cada categoria e de R$ 5 mil para os segundos colocados. Veja o regulamento e não perca essa oportunidade de contribuir para o futuro do setor. 

Ah, se o seu trabalho não é de pós-graduação, você pode apresentá-lo em nossa área de exibição de pôsteres e não há limite de pôster por autor. Saiba mais sobre ótima oportunidade para fazer contatos, dividir experiências e mostrar as suas ideias. 

Agosto 2019
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Vamos  premiar com R$ 45 mil os 2 melhores trabalhos (R$ 10 mil para o primeiro colocado e R$ 5 mil para o segundo) de cada uma das três categorias do IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar: Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão de Saúde; Economia; e, Direito. 

Mais importante do que o dinheiro, é o reconhecimento que o Prêmio imputa aos seus vencedores e a oportunidade de colaborar para o aperfeiçoamento da gestão, de processos e da qualidade assistencial da saúde suplementar no Brasil. 

Para ter ideia da importância da premiação, vale ver o depoimento de alguns dos vencedores em entrevistas publicadas aqui no blog, como os seguintes: 

Eulalia Martins Fraga, vencedora da categoria Promoção de Saúde, com o trabalho “Atenção Primária na Saúde Suplementar: estudo de caso de uma Operadora de Saúde de Belo Horizonte”

Bruno Araújo Ramalho, vencedor da categoria Direito, com o trabalho “Processo decisório e motivação no âmbito das normas sobre o ‘rol de procedimentos e eventos em saúde’: uma análise exploratória”; e,  

Luís Carlos Moriconi de Melo, vencedor na categoria Economia, com o estudo “Assimetria de informação a partir da regulação do mercado de saúde suplementar no Brasil: teoria e evidências”

E esses são apenas os vencedores de 2017. Quer saber a opinião dos vencedores de 2018? Então continue acompanhando o Blog. Vamos publicar essas entrevistas nas próximas semanas. 

Se inspirou? Não deixe de ver o regulamento completo e se inscrever. E se o seu trabalho não é de pós-graduação, você ainda pode apresentá-lo em nossa área de exibição de pôsteres. Uma ótima oportunidade para fazer contatos, dividir experiências e mostrar as suas ideias.