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Junho 2021
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Conforme apontamos aqui, nossa projeção mostra que o envelhecimento e crescimento da economia irão impactar o mutualismo nos planos de saúde médico-hospitalares. A pesquisa “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar” traz três diferentes cenários para estimar as implicações da mudança demográfica e do crescimento da economia na saúde suplementar.

Para debater ainda mais o tema, José Cechin, superintendente executivo do IESS, participou do Cidadania, da TV Senado. Ele alertou que o crescimento da população de idosos no Brasil gera a necessidade de programas e políticas que favoreçam o envelhecimento mais saudável aos brasileiros. “É um processo muito rápido e isso traz uma série de desafios. Claro que a maior longevidade deve ser celebrada, mas ela traz o aumento da incidência de doenças crônicas e, consequente, alta das despesas com a assistência”, comenta. “O envelhecimento da população brasileira sozinho irá gerar um crescimento de 11% da despesa assistencial per capita nos próximos dez anos”, completa.

A pesquisa mostra que apenas o envelhecimento populacional é responsável por um crescimento de 20,5% das despesas assistenciais da saúde suplementar até 2031. Mesmo considerando a despesa per capita há um crescimento relevante. Nessa projeção, a despesa per capita do total de beneficiários passa de R$ 3.721 em 2020 para R$ 4.137 em 2031, crescimento de 11,2%.

Nos cenários 2 e 3, o crescimento da economia implica os efeitos positivos do mercado de trabalho e da renda sobre o número de beneficiários projetado.  Na perspectiva do cenário 2, com crescimento do PIB per capita de 1,6% a.a., as despesas assistenciais aumentam em 50,0%. Já no cenário 3, a economia cresce 2,9% a.a. até 2031 e o número de beneficiários evolui em 42,1%, atingindo 67,6 milhões.

“Não me esqueço de uma frase que ouvi em um evento do setor. ‘Os empresários reclamam do aumento do benefício saúde ofertado aos colaboradores. Mas esquecem que eles estão produzindo a doença nos refeitórios das empresas com alimentação gordurosa, pouco nutritiva, altamente calórica e que favorece o aparecimento de doenças crônicas’”, lembrou Cechin. Para ele, são necessárias cada vez mais campanhas para uma alimentação de melhor qualidade e políticas de saúde preventiva desde a adolescência e no ambiente de trabalho.

Continuaremos apresentando mais números da nossa projeção “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar”. Acesse aqui o material na íntegra.

Você também pode conferir abaixo como foi a entrevista de José Cechin na íntegra. Assista e continue ligado em nossos próximos conteúdos.

Maio 2021
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Conforme apontamos aqui, nossa projeção mostra que o envelhecimento e crescimento da economia irão impactar o mutualismo nos planos de saúde médico-hospitalares. A pesquisa “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar” traz três diferentes cenários para estimar as implicações da mudança demográfica e do crescimento da economia na saúde suplementar e mostra que apenas o envelhecimento da população brasileira isolado irá gerar um crescimento de 11% da despesa assistencial per capita nos próximos dez anos.

No primeiro, foi avaliado o impacto isolado do envelhecimento, mantendo-se constantes as taxas de cobertura na população projetada pelo IBGE para cada ano. Nesse cenário, o crescimento estimado do número de beneficiários foi de 8,6% até 2031, chegando a 50,9 milhões.  

A pesquisa mostra que apenas o envelhecimento populacional é responsável por um crescimento de 20,5% das despesas assistenciais da saúde suplementar até 2031. Mesmo considerando a despesa per capita há um crescimento relevante. Nessa projeção, a despesa per capita do total de beneficiários passa de R$ 3.721 em 2020 para R$ 4.137 em 2031, crescimento de 11,2%.

Nos cenários 2 e 3, o crescimento da economia implica os efeitos positivos do mercado de trabalho e da renda sobre o número de beneficiários projetado.  Na perspectiva do cenário 2, com crescimento do PIB per capita de 1,6% a.a., as despesas assistenciais aumentam em 50,0%. Já no cenário 3, a economia cresce 2,9% a.a. até 2031 e o número de beneficiários evolui em 42,1%, atingindo 67,6 milhões.

Com isso, as despesas assistenciais crescerão 55,1%. No cenário 3, o maior crescimento econômico aumenta a cobertura de pessoas em idade de trabalhar mais do que em pessoas com 59 anos ou mais, que em geral possuem um custo médio superior aos primeiros. Dessa forma o crescimento das despesas assistenciais do Cenário 3 ficou inferior ao do Cenário 2. Isso se refletiu na despesa per capita desses cenários. No cenário o crescimento da despesa per capita ficou superior ao do Cenário 3.

Acesse aqui o material na íntegra - http://bit.ly/TD_IESS. Continuaremos apresentando mais números da publicação nos próximos dias. Não perca!

Maio 2021
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O envelhecimento da população brasileira sozinho irá gerar um crescimento de 11% da despesa assistencial per capita nos próximos dez anos. É o que mostra o estudo “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar”, que acabamos de publicar. A pesquisa traz três diferentes cenários para estimar as implicações da mudança demográfica e do crescimento da economia na saúde suplementar.

No primeiro, foi avaliado o impacto isolado do envelhecimento, mantendo-se constantes as taxas de cobertura na população projetada pelo IBGE para cada ano. Nesse cenário, o crescimento estimado do número de beneficiários foi de 8,6% até 2031, chegando a 50,9 milhões. 

O infográfico 2 mostra que o número de beneficiários nas faixas acima de 59 anos cresce durante todo o período projetado, enquanto o número de beneficiários com menos de 59 anos se reduzirá no mesmo período, refletindo a mudança demográfica da população brasileira. No total, a faixa etária de 60 anos ou mais crescerá 47,1%.

Nos demais cenários, mais realistas, além do envelhecimento, é levado em consideração o crescimento do PIB per capita. Vale lembrar que o número de beneficiários de planos de saúde tem relação estreita com o desempenho da economia, o que se reflete na taxa de cobertura em todo o país. A forma como a economia evolui influencia o mercado de trabalho e a renda da população, que são fatores importantes na determinação da demanda por planos de saúde.

No cenário 2, o PIB per capita cresce a 1,6% a.a. e o número de beneficiários projetado é de 62,0 milhões em 2031; no Cenário 3, a taxa do PIB per capita é 2,9% a.a. e o número de beneficiários vai a 67,6 milhões em 2031. As taxas para o PIB per capita são provenientes da Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil no período de 2020 a 2031, estabelecida por decreto em 2020.

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Infográfico 1 – Projeção do número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares, 2020 a 2031.

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Infográfico 2: Projeção do número de beneficiários por faixa etária para 2020 a 2031.

 Continuaremos apresentando mais números da nossa projeção “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar”. Acesse aqui o material na íntegra - http://bit.ly/TD_IESS

Julho 2020
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Temos comentado, recorrentemente, sobre as mudanças que novas tecnologias, não só específicas do setor saúde, mas também Big Data, Blockchain e outras têm proporcionado ao dia a dia dos prestadores de serviço, operadoras de planos e pacientes. Um cenário que tem sido ampliado ainda mais em função das necessidades trazidas pela pandemia pelo novo Coronavírus. 

Como mostramos aqui, o cenário atual gerou demandas específicas no setor de Saúde no Brasil e no mundo, acelerou o uso de novas tecnologias como a telessaúde, inteligência artificial e a análise de dados em larga escala. Existe, portanto, um enorme potencial para aproveitar novas soluções para expandir o acesso de pacientes à saúde, melhorar os resultados e reduzir os custos dos serviços de saúde. 

Um importante passo foi dado na última semana por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A entidade caminha ainda mais em direção à transformação digital e à simplificação de processos com a disponibilização para todos os usuários externos um protocolo eletrônico para recebimento de documentos exclusivamente por meio do Portal da Agência. 

Com isso, fornecedores, prestadores de serviços de saúde e demais usuários poderão cadastrar e enviar documentos para abertura e requisição de processos – como, por exemplo, solicitação de certidões, revisões, vistas e cópias de documentos. As operadoras já utilizam essa funcionalidade por meio de interface específica - o Portal Operadoras. 

A nova ferramenta tem o objetivo de aprimorar a jornada dos usuários que interagem com a agência, proporcionando agilidade e reduzindo custos administrativos com ganhos de eficiência, por meio da transformação digital. “A medida vai contribuir para qualificar a gestão dos processos administrativos na ANS, dando mais agilidade ao trabalho e reafirmando o compromisso da Agência com o meio ambiente, a sustentabilidade e a transparência”, ressalta o diretor de Gestão substituto, Bruno Rodrigues. “Essa ação faz parte de um projeto maior, a ANS Digital, que irá proporcionar o avanço da reguladora como uma agência sem papel e cada vez mais incluída nos serviços digitais”, completou. 

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