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Junho 2020
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Conforme divulgamos recentemente, o número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares registrou ligeiro avanço em 2020. Segundo a mais nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), o total de vínculos nesta modalidade cresceu moderadamente (0,1%) na comparação entre abril de 2020 e o mesmo mês do ano anterior, gerando 53 mil novos contratos. No total, o setor conta com cerca de 47 milhões de beneficiários no Brasil.

Agora, na Análise Especial da NAB buscamos verificar o que aconteceu com a quantidade de beneficiários vinculados aos planos de saúde médico-hospitalares entre os meses de fevereiro e abril de 2020. Os números apontam para pouca variação no período analisado, não passando de um porcento.

A análise especial mostra, no entanto, que houve saldo positivo de 70,9 mil beneficiários em março de 2020 e saldo negativo de 70,8 mil vínculos em abril do mesmo ano. Esse é o maior resultado negativo desde julho do ano passado. Isso porque nesse último mês, o número de cancelamentos de planos de saúde foi maior do que o de adesões em praticamente todas as análises (por tipo de contratação, sexo, época de contratação, modalidade da operadora e titularidade), exceto entre os planos coletivos por adesão.

Vale lembrar, como divulgamos aqui, que houve um ligeiro aumento no primeiro trimestre do ano. Em março, mês de início da pandemia no Brasil, houve o maior saldo líquido positivo dos sete meses anteriores. Isso pode significar uma possível preocupação de ter a saúde afetada, pois houve crescimento trimestral e anual de planos coletivos por adesão e, também, um reflexo do crescimento econômico no início do ano com redução da taxa de desemprego, o que intensificou a busca por planos coletivos empresariais.

No entanto, apesar do desejo de permanência no plano de saúde, em abril a realidade do desemprego e da perda de renda levaram à redução do número de beneficiários. O mês também foi marcado pelo menor número de adesões aos planos médico-hospitalares dos últimos doze meses, o que demonstra uma desaceleração da economia como um todo.

Sabe-se que a maioria (81% ou 37,9 milhões) dos beneficiários de planos médico-hospitalares são vinculados a um plano coletivo. O número de beneficiários segue de perto o emprego formal. Assim, com o aumento do desemprego e da informalidade, o número de vínculos tende a cair.

Veja aqui os números completos da recente Análise Especial.

Ou acesse a Nota de Acompanhamento de Beneficiários na íntegra

Junho 2020
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Recentemente divulgamos a última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que mostra que o número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares registrou ligeiro avanço em 2020. O total de vínculos deste tipo cresceu moderadamente (0,1%) na comparação entre abril de 2020 e o mesmo mês do ano anterior, gerando 53 mil novos vínculos. O crescimento tímido é o início dos reflexos da pandemia e ainda pode se agravar nas próximas análises, com um impacto ainda mais significativo da crise em função do Coronavírus.

Mesmo sendo um contraponto aos planos médico-hospitalares com forte ritmo de crescimento no total de beneficiários nos últimos anos, o setor de exclusivamente odontológicos também sente os impactos do atual momento. É a primeira vez desde o início do nosso boletim que o setor registra queda de beneficiários na análise trimestral.

Dois pontos precisam ser reiterados. O segmento continua com elevado ritmo de crescimento do período de 12 meses encerrado em abril deste ano. Além disso, a variação trimestral pode sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.

De um lado, na variação anual, os planos exclusivamente odontológicos tiveram acréscimo de 1,4 milhões de beneficiários, alta de 5,8%. De outro, o resultado só não foi melhor porque entre janeiro e abril de 2020, registrou queda de pouco mais de 160 mil vínculos, ou seja, 0,6% do total.

Os números da NAB mostram que o setor exclusivamente odontológico teve leve redução de beneficiários. Em fevereiro deste ano, havia mais de 26 milhões de vínculos. Já em abril, esse número regrediu para cerca de 25,7 milhões.

Esse resultado pode ser explicado pela queda do número de pessoas com emprego formal em função da pandemia pelo novo Coronavírus. Como mostramos aqui, os dados divulgados recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram que neste ano será a primeira vez desde que começou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE, em 2012, que menos da metade da população em idade de trabalhar estará ocupada.

Apesar do desempenho positivo em 12 meses no agregado, em números absolutos, houve queda em alguns Estados, sendo o maior deles em Alagoas, cuja perda foi de 4.059 beneficiários no período de 12 meses encerrado em abril. O Estado de São Paulo apresentou o maior crescimento, com mais de 580 mil novo vínculos no mesmo período.

Veja a publicação na íntegra. Continue acompanhando nossas análises.

Junho 2020
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O número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares registrou ligeiro avanço em 2020. O total de vínculos deste tipo cresceu moderadamente (0,1%) na comparação entre abril de 2020 e o mesmo mês do ano anterior, gerando 53 mil novos vínculos. Os números integram a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que acabamos de publicar. No total, o setor conta com cerca de 47 milhões de beneficiários no Brasil.

Mesmo com o resultado positivo, vale lembrar que em abril deste ano, 80,7% dos beneficiários de planos médico-hospitalares eram do tipo coletivo, ou seja, 37,9 milhões. Desses, 83,7% eram coletivos empresariais e 16,3% estavam na modalidade coletivo por adesão. O que demonstra a relação direta do segmento com o mercado de trabalho.

Os dados divulgados recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram uma realidade preocupante. Segundo a publicação, será a primeira vez desde que começou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE, em 2012, que menos da metade da população em idade de trabalhar estará ocupada.

O boletim mostra que o mês de abril foi marcado pelo menor número de adesões aos planos médico-hospitalares dos últimos 12 meses. Os dados do mês demonstram, no entanto, a estagnação do mercado por conta da pandemia.

Tanto as cerca de 840 mil novas adesões quanto os 910 mil cancelamentos estão abaixo da média quando comparados com os últimos meses, o que reforça a desaceleração da economia como um todo. Contudo, o saldo negativo de 70 mil vínculos neste mês é o maior desde julho do ano passado.

O IESS alerta, entretanto, que a variação mensal pode sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.

Veja a publicação na íntegra. Continuaremos trazendo mais dados nos próximos dias.

Junho 2019
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Recentemente, comentamos, aqui no Blog, que o total de beneficiários de planos médico-hospitalares avançou 0,01% entre abril de 2019 e o mesmo mês do ano anterior. O que equivale a 59,1 mil novos vínculos de acordo com a última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB)

Este, contudo, é apenas o saldo de contratações, resultante do total de vínculos firmados e desfeitos no período. Em média, 1,13 milhão de vínculos foram firmados em cada um dos 13 meses analisados. Um total de 14,7 milhões de pessoas que passaram a contar com o benefício. Por outro lado, os desligamentos chegaram à ordem de 14,6 milhões. Média de 1,12 milhão de contratos rompidos por mês. Além disso, o saldo mensal foi negativo em sete dos 13 meses.  

O resultado permite diversas análises e mesmo algumas especulações. Mas o que gostaríamos de chamar atenção, hoje, é o interesse da população em passar a contar com este benefício. Mesmo em um período economicamente complicado, em que o Produto Interno Bruto (PIB) permanece praticamente estável, com crescimento inferior a 1% ao ano (a.a.) e o total de desempregados ainda supera a marca de 13 milhões, mais de um milhão de brasileiros almejam adquirir um plano médico-hospitalar todo mês. 

Claro, alguém pode alegar que os brasileiros deixam o plano quase com a mesma velocidade com que ingressam nele, o que, estatisticamente estaria correto. Contudo, uma análise mais séria aponta outra realidade. Nossa experiência e os resultados da última pesquisa IESS/Ibope – também já analisada aqui no Blog – indicam que este é um setor bastante resiliente, com elevado patamar de satisfação dos beneficiários e interesse daqueles que não podem contar com um plano no momento. 

Nesse sentido, é importante notar que 1,12 milhão de beneficiários deixam de contar com seus planos provavelmente porque chegaram em um ponto em que não têm mais o que cortar de seu orçamento mensal ou porque acabou o tempo a que tinham direito de manter o benefício, pagando-o do próprio bolso após serem desligados da empresa onde trabalhavam. 

Para mudar essa realidade e permitir que mais pessoas continuem ou passem a contar com planos médico-hospitalares uma importante medida seria a popularização de planos com franquia e coparticipação – claro, com mecanismos para incentivar a promoção da saúde, como apontamos aqui, ontem. 

Os números de beneficiários de planos de saúde, tanto médico-hospitalares quanto exclusivamente odontológicos, assim como os indicadores econômicos mencionados hoje podem ser analisados detalhadamente no IESSdata

Abril 2019
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No início deste ano, falamos um pouco sobre como novas tecnologias estão transformando nosso dia a dia, não apenas na saúde, mas também na forma como “consumimos” notícias, música, etc. Especialmente com a crescente popularização de smart speakers (alto falante inteligente). Um cenário que abre inúmeras possibilidades também para o campo de monitoramento da saúde, programas de promoção e muitos outros, como já abordamos aqui no blog

Agora, duas gigantes do mercado de tecnologia estão avançando no mercado de testes clínicos: a Apple e a Alphabet (empresa “mãe” do Google e seus outros braços do grupo, como Calico e Verily), que estão buscando empregar sua capacidade de captação e análise de dados, inclusive por meio de wearables (tecnologias para usar no corpo, como smartwatches). Um movimento que pretendemos acompanhar de perto. Especialmente pelo potencial que o uso de novas tecnologias tem para reduzir o tempo médio consumido para cada teste e seu custo. O que poderia tornar todo o processo mais simples e acessível. 

O movimento pode beneficiar, no futuro, o trabalho da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e possibilitar que outras empresas desenvolvam testes semelhantes para incorporação de tecnologias ou procedimentos terapêuticos no mercado privado. Vale lembrar que a saúde suplementar, diferentemente da pública, não conta com uma Conitec para analisar custo efetividade de novas tecnologias e sua incorporação no sistema, sendo obrigada a fazê-los quando listadas no Rol de Procedimentos Mínimos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No entanto, o setor também tem o benefício de incorporar por iniciativa própria tecnologias que possam proporcionar melhor custo efetividade e auxiliar na qualidade assistencial aos beneficiários.  

Para entender porque a Análise de Tecnologia na Saúde (ATS) é vital para sustentabilidade econômico-financeira da saúde suplementar, recomendamos rever as apresentações do nosso seminário “Incorporação de Tecnologias na Saúde Suplementar”. Principalmente a palestra de Reynaldo Rocha, da Planserv, exatamente sobre a incorporação de tecnologias não listadas no Rol da ANS. 

https://youtu.be/PIMOWot0CRM

Continuaremos acompanhando a movimentação do setor quanto ao tema.  

Dezembro 2017
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É inegável a facilidade e comodidade que os avanços na tecnologia trazem nos diferentes aspectos e usos na rotina para diversas áreas. Já falamos em várias oportunidades aqui no blog que a saúde ainda continua sendo analógica, mesmo com as mudanças nas tecnologias e o mundo cada vez mais digital. 

A Tecnologia da Informação (TI) para os serviços de saúde nos mais diversos segmentos não é tendência, mas realidade. No entanto, seu emprego ainda está engatinhando e a chamada eHealth é apenas especulação sobre o futuro. Já falamos, por exemplo, da frequência, eficiência e economia no uso do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) nos Estados Unidos aqui.  

Nesse mesmo tema do uso da tecnologia, o artigo “Patients’ Preferences for Receiving Laboratory Test Results” (Preferências dos pacientes para receber os resultados do teste laboratorial), publicado na 19º edição do Boletim Científico, identifica as preferências dos pacientes em relação ao recebimento eletrônico de seus resultados de testes laboratoriais e os motivos dessa escolha. 

O trabalho faz um estudo descritivo-analítico em 2015 com 200 pacientes que tiveram acesso à internet e foram encaminhados pelo menos uma vez ao laboratório hospitalar para receber os resultados dos exames. A conclusão é até mesmo surpreendente: quase a totalidade (98%) dos participantes preferiram ser notificados por serviços de mensagem pelo celular (SMS) quando os resultados dos testes estavam prontos. Além disso, todos os participantes preferiram receber seus resultados de teste on-line. 

Os motivos são facilmente identificáveis: 77% dos participantes apontaram economia de tempo para a escolha desse modo, seguida pela redução da chance de perder os resultados, 31% dos pacientes. A segurança também foi apontada como um dos motivos por 40% dos participantes.  

Os pacientes envolvidos na pesquisa também mostraram a preocupação com a confidencialidade e a segurança das informações. Neste sentido, fica o alerta e lição de casa: antes de usar tecnologias on-line, recomenda-se implementar medidas de segurança necessárias para proteger a privacidade do paciente.