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Maio 2020
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Como já apresentamos, a 46ª edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) mostrou que no período de 12 meses encerrado em março deste ano, os planos de saúde médico-hospitalares voltaram a superar a marca de 47 milhões de beneficiários em todo o País. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o número aumentou em 233,5 mil vínculos, acréscimo de 0,5%. Ainda é cedo, no entanto, para avaliar os impactos da pandemia de Coronavírus nesse segmento e seguiremos acompanhando e divulgando novidades sobre o tema. Sempre com a cautela necessária.

A Análise Especial da recente edição do boletim mostrou que Centro-Oeste foi a região com maior crescimento no número total de beneficiários médico-hospitalares no período analisado, registrando alta de 1,8%, o que corresponde a 57,6 mil novos vínculos. Para se ter uma ideia, nas demais regiões, o número de beneficiários permaneceu praticamente estável: variação anual de 0,6% no Norte, 0,5% no Sudeste, 0,3% no Nordeste e 0,03% no Sul.

De acordo com a publicação, houve alta de 4,2% no Mato Grosso (MT), 2,4% em Goiás (GO) e 2,3% no Distrito Federal (DF). Apenas o Mato Grosso do Sul (MS) registrou queda no número de beneficiários, com 2,3% a menos.

Um dos motivos do comportamento da região destoar do restante do País foi o aumento de beneficiários em planos individuais/familiares. No Centro-Oeste, esse segmento teve alta de 6%, diferente do observado no Brasil como um todo, que apresentou redução de 0,3% nesse tipo de plano.

A Análise Especial ainda traz alguns destaques da comparação entre o comportamento dos planos individuais ou familiares do Centro-Oeste com o Brasil, sintetizando os motivos do expressivo crescimento. A região teve incremento de 15% nas medicinas de grupo e de 3,4% nas cooperativas médicas, enquanto o País apresentou alta de 1,4% nas medicinas de grupo e redução nos demais segmentos.

Verificou-se, ainda, que o aumento ocorreu principalmente nas três maiores operadoras da região – uma medicina de grupo e duas cooperativas médicas. Se no Brasil como um todo houve queda nos planos individuais ou familiares para ambos os sexos, principalmente no feminino com redução de 0,4% ou 23,3 mil beneficiárias, a região também mostrou comportamento bem distinto: crescimento de 6,1% de beneficiárias do sexo feminino e de 6,0% do gênero masculino.

Ainda sobre os números da modalidade de planos individuais/familiares, dois Estados alavancaram os bons resultados da região: o Mato Grosso registrou expressivo aumento de 12,3% e Goiás teve alta de 7%.

Além disso, os planos individuais/familiares do Centro-Oeste tiveram aumento de vínculos em todas as faixas etárias, principalmente na última, registrando evolução de 10,3% na de 59 anos ou mais. No Brasil como um todo, essa faixa teve alta de 3%, enquanto as demais apresentaram redução no número de beneficiários.

A análise aponta alguns motivos para esse resultado: além da migração de faixa etária dos mais de 4,5 mil beneficiários que completaram 59 anos no período, o boletim mostra que houve aproximadamente 10 mil novas adesões de 59 anos ou mais e o cancelamento de 6,8 mil vínculos nessa última faixa etária. Com isso, registrou-se o expressivo saldo positivo de 3.093 beneficiários com 59 anos ou mais.

O estudo também levantou que o acréscimo de beneficiários em planos individuais e familiares foi influenciado principalmente pelas três maiores operadoras da região (uma medicina de grupo e duas cooperativas médicas).

Você pode acessar a tabela completa com a média mensal de cancelamentos, adesões e migrações e os demais detalhes da Análise Especial da NAB. Veja a publicação na íntegra

 

Maio 2020
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Como mostramos na última semana, pela primeira vez em 2020, os planos de saúde médico-hospitalares voltaram a superar a marca de 47 milhões de beneficiários em todo o País. A Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) traz os números do período de 12 meses encerrado em março. Com isso, o setor registrou ligeiro avanço de 0,5% no acumulado do ano.

É importante reforçar que devemos ter cautela com o futuro em função do impacto do novo Coronavírus na economia nacional, na oferta de empregos e, consequentemente, de vínculos com planos de saúde.

No entanto, outro dado positivo chama a atenção. A última edição da NAB também mostra que o setor de planos exclusivamente odontológicos segue em forte ritmo de crescimento. Segundo o levantamento, no período entre março do ano passado e o mesmo mês em 2020, o segmento registrou alta de 6,3% no total de vínculos em todo o País, o que representa mais de 1,5 milhão de novas vidas.

A maior parte desses contratos continua sendo do tipo coletivo empresarial. Em março de 2020, 20,1 milhões, ou 83,5%, de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos possuíam um plano coletivo. Desse total, 88,5% eram do tipo coletivo empresarial e 11,5% da modalidade coletivo por adesão.

Se por um lado, a faixa etária entre 19 a 58 detém a maior parte dos vínculos no período, registrando crescimento de mais de 1 milhão, a faixa dos 59 ou mais foi a que teve a maior alta proporcional, de 10,7%, com mais de 200 mil novos vínculos.

O Sudeste segue representando a maior fatia em números absolutos, com 963,2 mil novos beneficiários no período de 12 meses, o que equivale a um avanço de 6,7%. A região Norte, no entanto, destaca-se pelo crescimento de 15%, registrado com 156,5 mil novos vínculos.

O único estado a registrar queda foi o Alagoas, a queda de 0,5% representa um 1,4 mil vidas a menos.

Seguiremos apresentando os detalhes da Nota de Acompanhamento de Beneficiários. Não perca nossa Análise Especial nos próximos dias. Confira a nota na íntegra. 

Ah, não deixe de acessar o IESSdata, poderosa ferramenta em que reunimos os principais indicadores da saúde suplementar e da economia nacional.

Maio 2020
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Pela primeira vez neste ano, os planos de saúde médico-hospitalares voltaram a superar a marca de 47 milhões de beneficiários em todo o País. Os dados da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que acabamos de divulgar mostra que o saldo de mais de 233 mil vínculos no período entre março de 2019 e o mesmo mês deste ano fez com o que setor voltasse a ultrapassar o número, algo não registrado desde dezembro. O que representa um ligeiro aumento de 0,5% no acumulado do ano.

Ficamos felizes em saber que mais brasileiros têm alcançado o sonho de contar com plano de saúde. No entanto, devemos ter cautela com o futuro em função do impacto do novo Coronavírus na economia nacional e na oferta de emprego. A análise mostra que alguns indicadores econômicos já mostram que março foi um mês com os primeiros impactos econômicos da pandemia. A Pesquisa Mensal Industrial, divulgada em maio, apontou que a atividade industrial retraiu 9,1% frente a fevereiro de 2020, sendo a maior queda desde 2018.

No período de 12 meses encerrado em março deste ano, houve incremento de beneficiários em todas as faixas etárias analisadas na publicação. O aumento continua sendo puxado pela faixa de 59 anos ou mais, que registrou crescimento de 1,8%. Entretanto, as faixas de 0 a 18 anos e de 19 a 58 anos também tiveram ligeira melhora de 0,2% e 0,3%, respectivamente.

Além disso, nenhuma das regiões do País registrou queda no número de beneficiários de planos médico-hospitalares. Com exceção da região Sul, que permaneceu estável, todas as demais tiveram avanço. O destaque fica para o Centro-Oeste, com 1,8% de aumento, o que representa um total de 57,5 mil novos vínculos. Em números absolutos, a região Sudeste teve a melhor performance, com 141,6 mil beneficiários, crescimento de 0,5%. A região Norte ganhou 10,2 mil novos contratos, ou 0,6%, e o Nordeste registrou um leve crescimento de 0,3%, que corresponde a 19,7 mil novos vínculos.

Importante notar que o mês de março teve o melhor resultado nos últimos 12 meses, com saldo positivo de mais de 111 mil novas vidas. A boa performance se justifica pela queda no rompimento de contratos com planos de saúde no mês na ordem de 100 mil beneficiários em relação aos 4 meses anteriores.

Seguiremos trazendo novos dados da NAB nos próximos dias. Veja aqui a publicação na íntegra e continue acompanhando.

Abril 2020
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A região Centro-Oeste registrou o maior crescimento proporcional de beneficiários de planos médico-hospitalares nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020. No total, 33,1 mil vínculos novos foram firmados, o que representa um avanço de 1%. Com isso, a região atende 3,2 milhões de beneficiários, segundo a última edição da NAB.

O comportamento destoa das demais regiões do País, que tiveram variação máxima de 0,4% para cima (Sudeste) ou para baixo (Sul). Para entender este resultado, realizamos uma análise especial dos indicadores econômicos e dos números de Operadoras de Planos de Saúde (OPS) no Centro-Oeste – confira a íntegra.

Primeiramente, nota-se que o avanço foi impulsionado pela contratação de planos em Mato Grosso, que firmou 17,8 mil novos vínculos (+3,1%), e Goiás, que passa a atender 22,1 mil novos beneficiários (+2%). Por outro lado, 5,3 mil pessoas deixaram de contar com seus planos em Mato Grosso do Sul (-0,9%), e 1,6 mil fizeram o mesmo no Distrito Federal (-0,2%). Como mostra a tabela abaixo.

tabela1

O passo seguinte foi entender de onde vieram os novos beneficiários, observando os números por tipo de contratação. O que nos trouxe outra surpresa. Diferentemente do restante do País, onde os números de planos coletivos – especialmente os empresariais (aqueles fornecidos pelas empresas aos seus colaboradores) – são os que mais crescem, o impulso no Centro-Oeste foi motivado pela adesão a plano individuais/familiares.

No período analisado, 26,6 mil novos beneficiários aderiram a planos individuais/familiares. Alta de 5,5%. Já os planos coletivos empresariais tiveram avanço de 0,4%. O que equivale a 7,9 mil novas contratações. Ainda assim, esse continua sendo o tipo de plano com maior número de vínculos na região, como mostra a tabela abaixo.

tabela2

Como já apontamos em outras oportunidades, o crescimento do mercado de planos de saúde, especialmente o segmento médico-hospitalar, está associado ao comportamento econômico. Sendo fortemente influenciado pela criação de postos de trabalho formal e variação na renda das famílias.

Além disso, como a pesquisa IESS/Ibope indica, o plano de saúde é o 3° bem mais desejado pelo brasileiro. O que significa que é um dos últimos que a população se desfaz em época de crise e um dos primeiros que recontrata quando a situação econômica começa a melhorar. Veja gráficos sobre o assunto.

Assim, o crescimento de 4,9% no volume de vendas do comércio e de 3,3% na produção agrícola em Goiás foi determinante para o bom resultado registrado. Já no Mato Grosso, o grande propulsor econômico foi o comércio com 9% de aumento.

Também é importante notar que houve incremento de vínculos em todas as faixas etárias. Olhando o crescimento proporcional, o total de beneficiários com 59 anos ou mais é o que mais se destaca. Houve aumento de 1,9%, ou 7,2 mil vínculos. Comportamento que também vem sendo notado no restante do Brasil e indica que as pessoas procuram ter um plano de saúde para ter mais tranquilidade esta fase da vida. A tabela a seguir mostra a contratação nas outras faixas etárias.

tabela3

Os números podem ser vistos detalhadamente por Estado na análise especial da NAB.

Abril 2020
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Desde a semana passada, temos analisado o crescimento do total de beneficiários de planos de saúde (tanto médico-hospitalar quanto exclusivamente odontológicos) registrado pela NAB nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020. Antes, portanto, de a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar o Coronavírus como pandemia.

Agora, a Análise Especial da NAB, que acabamos de publicar, apresenta os fatores econômicos que levaram a este resultado positivo. Os números são particularmente importantes para entendermos o comportamento no segmento médico-hospitalar, já que a contratação destes planos está fortemente ligada a geração de empregos formais. Diferentemente do que ocorre com os planos exclusivamente odontológicos que, por seu custo de acesso ser comparativamente menor, continuaram avançando durante todo o período de crise econômica nacional em que mais de 3 milhões de vínculos com planos médico-hospitalares foram rompidos.

No período analisado, a taxa de desocupação caiu de 12,4% para 11,6%. Apesar de haver um volume expressivo de trabalhadores informais, o resultado decorre principalmente do avanço de 2% no total de trabalhadores com carteira assinada. Em fevereiro de 2019 havia 32,9 milhões de postos de trabalho formal e, este ano, 33,6 milhões.

Juntamente com o incremento no emprego, a renda média real das pessoas avançou de R$2.232 para R$2.252, alta de 0,9%. O que significa que além de as empresas contratarem o benefício para seus colaboradores (comportamento notado nos planos médico-hospitalares), também houve aumento na capacidade das pessoas contratarem planos individuais (comportamento notado nos exclusivamente odontológicos).

Confira o avanço no número de vínculos por setor econômico do período de dez/jan/fev de 2019 e dez/jan/fev de 2020.

A Análise Especial da NAB também faz uma avaliação do comportamento registrado no Centro-Oeste do Brasil, região que mais se destacou no crescimento do número total de beneficiários médico-hospitalares durante o período analisado. Vamos apresentar esta análise em um próximo blog.

Abril 2020
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Na última semana, comentamos que 1,7 milhão de brasileiros passaram a contar com planos exclusivamente odontológicos nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020, conforme aponta a edição mais recente da NAB. Na ocasião, comentamos a contratação por idade, tipo de plano (coletivo ou individual) e destacamos os números do Sudeste, que impulsionaram o crescimento. Mas como se comportou a adesão aos planos no restante do País?

O Nordeste foi a região com o maior número de novos vínculos (após o Sudeste): 197,6 mil. Proporcionalmente, contudo, foi a região com avanço mais modesto, de 4,1%. Além disso, foi a única em que um Estado registrou recuo no total de beneficiários. No Alagoas, 2,2 mil pessoas deixaram de contar com planos exclusivamente odontológicos.  Recuo de 0,8%. Por outro lado, Pernambuco teve o segundo maior aumento de vínculos fora do Sudeste, foram 77,5 mil novos contratos firmados no período analisado. Alta de 8,5%.

Proporcionalmente, a região que teve o maior crescimento de beneficiários foi a Norte. O incremento de 14,7% registrado pela NAB significa que 154,3 mil pessoas passaram a contar com estes planos. Mais da metade deles concentram-se no Tocantins. O Estado teve 78,5 mil novas contratações. Avanço de 160,6%. Como é possível notar pela variação porcentual, a base de beneficiários na Unidade Federativa era muito pequena, saltando de 48,9 mil, em fevereiro de 2019, para 127,4 mil em fevereiro deste ano. O comportamento, aparentemente, foi impulsionado pela abertura de empresas e aumento do turismo que movimentaram a economia estadual ao longo do período analisado.

No Sul, o total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos aumentou 6,8%. O que representa 169,8 mil novos vínculos. Nesta região, o Paraná continua sendo o Estado com o maior número de beneficiários, 1,3 milhão, sendo 62,3 mil novos. Santa Catarina tem o menor número: 557,3 mil. Contudo, o total de contratações está crescendo em ritmo superior ao do Rio Grande do Sul, que conta com 799,7 mil vínculos. No período analisado, Santa Catarina teve 67,8 mil novas contratações (+13,9%) enquanto o Rio Grande do Sul teve 39,6 mil (+5,2%).

No Centro-Oeste, 115,6 mil pessoas passaram a contar com este tipo de plano. Alta de 7,6%. Sendo que mais da metade dos novos vínculos, 59,5 mil, foram firmados no Distrito Federal.

Dezembro 2018
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O mercado de planos de saúde médico-hospitalares segue registrando tímido crescimento. O total de beneficiários desta modalidade apresentou ligeira variação positiva de 0,1% no comparativo entre outubro de 2018 e o mesmo mês do ano anterior, o que representa saldo de 34,6 mil vínculos no período. Os dados integram a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB).

Desde a última edição do boletim, adicionamos novos itens em nossa análise para mostrar um retrato ainda mais fiel do setor. Em outubro do ano passado, a quantidade de cancelamentos na variação anual estava acima dos 1,1 milhão. Os novos dados mostram que esse número está próximo de 945 mil. Mais do que voltar a firmar novos contratos nessa modalidade da assistência, o setor tem conseguido diminuir a saída de beneficiários.

Seguindo como uma tendência recente, o total de vínculos com pessoas de 59 anos ou mais continua crescendo. Essa é a única faixa etária a apresentar crescimento no período de 12 meses encerrado em outubro passado. O aumento de 167,3 mil beneficiários nesta faixa etária corresponde a um avanço de 2,5%. Esse fenômeno acontece tanto pela mudança de idade quanto por novos vínculos firmados.

A análise completa da NAB você poderá ver aqui nos próximos dias. Seguiremos trazendo novos números. Não perca.

Novembro 2018
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Como divulgamos na última semana, o total de beneficiários de planos médico-hospitalares apresentou ligeira variação positiva de 0,2% entre setembro de 2018 e o mesmo mês do ano anterior segundo a na Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB). Importante reforçar, contudo, que os 102,2 mil novos vínculos apontados no boletim podem estar “só no papel”. 

Como alertamos periodicamente, é preciso analisar as variações próximas de zero com cautela. Como a variação é muito baixa, é possível que na revisão dos números setoriais pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), daqui alguns meses, revele que não houve, necessariamente, esse aumento real.

A nova publicação traz, ainda, uma análise especial que verifica como o número de beneficiários de planos médico-hospitalares variou segundo modalidade da operadora no mesmo período. A nota mostra que a leve variação positiva foi puxada, exclusivamente, pela medicina de grupo. 

Essa modalidade registrou crescimento de 476,5 mil vínculos entre setembro de 2017 e o mesmo mês desse ano, o que representa avanço de 2,7%. Esse setor passou a atender a maior proporção dos beneficiários de planos médico-hospitalares, representando 38,3%, um total de 18,1 milhões de beneficiários. 

No mesmo período, todas as outras modalidades tiveram retração. O segmento de autogestão perdeu 164,3 mil beneficiários, ou seja, 3,3%; nas cooperativas médicas, a redução foi de 0,9%, o que representa 152,1 mil beneficiários; as seguradoras tiveram perda de 48,3 mil, ou 0,8%; e as filantropias registraram decréscimo de 48,3 mil, um total de 0,8%. 

Como alertamos periodicamente, é preciso analisar as variações próximas de zero com cautela. Como a variação é muito baixa, é possível que na revisão dos números setoriais pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), daqui alguns meses, revele que não houve, necessariamente, esse aumento real.

Seguiremos apresentando detalhes da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nos próximos dias.

Novembro 2018
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O total de beneficiários de planos médico-hospitalares apresentou ligeira variação positiva de 0,2% entre setembro de 2018 e o mesmo mês do ano anterior. Contudo, os 102,2 mil novos vínculos apontados na Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) podem estar “só no papel”. 

Como alertamos periodicamente, como a variação é muito baixa, é  possível que na revisão dos números setoriais pela ANS, daqui alguns meses, revele que não houve aumento algum. 

O total de beneficiários pode não estar crescendo como um todo, mas há um aumento considerável do total de vínculos com pessoas de 59 anos ou mais. A NAB apontou, novamente, um acréscimo de 2,5% ou cerca de 166,7 mil beneficiários nessa faixa etária. Certamente, parte desse avanço se deve à mudança de categoria de alguns beneficiários, mas parte significativa é de novos vínculos.

De acordo com o boletim do IESS, as regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste também registraram novos vínculos com planos de saúde médico-hospitalares nos 12 meses encerrados em setembro deste ano. No Sul houve aumento de 0,7% ou 46 mil novos vínculos. Mesmo crescimento proporcional observado no Centro-Oeste, que teve 22,9 mil novos vínculos firmados. Já no Nordeste foram 32,9 mil novos beneficiários no período, alta de 0,5%. 

No Norte, foram rompidos 9,4 mil vínculos. Retração de 0,5%. Já no Sudeste, região com o maior número de beneficiários do País, foram firmados 7,5 mil vínculos. O que não representa sequer uma alta de 0,1% dos 28,8 milhões de beneficiários na região.

Apresentaremos os dados completos nos próximos dias. Não perca!

Outubro 2018
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Esta semana, divulgamos a mais recente edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que mostra os números de beneficiários de planos de saúde entre os meses de agosto de 2017 e o mesmo mês de 2018. Os números apontam que enquanto o total de vínculos com pessoas de 59 anos ou mais está crescendo, o total de beneficiários mais novos está recuando. De agosto de 2017 a agosto de 2018, o total de beneficiários médico-hospitalares com até 18 anos caiu 0,6%, o que significa 66,5 mil vínculos rompidos. No mesmo período, 98 mil beneficiários com idade entre 19 anos e 58 anos também deixaram os planos. Uma retração de 0,3%.

Como uma tendência ao longo das últimas edições do boletim, o mercado de planos exclusivamente odontológicos segue como destaque positivo na saúde suplementar brasileira. Os dados mostram que, no período de 12 meses, houve um crescimento de mais de 1,5 milhão no total de beneficiários desta modalidade em todo o país, representando uma variação de 7%. Já na variação de três meses, entre maio e agosto de 2018, o aumento foi de 3%. Ou seja, aproximadamente 700 mil novos vínculos deste tipo de plano.

Em números absolutos, a região Sudeste segue apresentando uma boa performance, com aumento de mais de 930 mil vínculos. Nessa região o destaque é o Estado de São Paulo, que apresentou aumento de 458.970 beneficiários no mesmo período, alta de 5,8% no período de 12 meses encerrado em agosto de 2018. Em todo o país, apenas Roraima apresentou queda de 310 beneficiários no período analisado.

Proporcionalmente, o destaque ficou para a região Centro-Oeste, com avanço de 8%, um total de 111.432 novos beneficiários.

Como já apontamos, apesar de ter superado o 23 milhões de beneficiários no país, o segmento de planos exclusivamente odontológicos ainda conta com menos da metade do total de vínculos médico-hospitalares com uma taxa de cobertura de 11,3% no território nacional. Ou seja, ainda há muito espaço e margem para amadurecimento deste setor, que conta com custos mais “atraentes” do que o de planos médico-hospitalares e maior facilidade de acesso por parte da população.

Nos próximos dias traremos os dados da Análise Especial. Os números completos estão na última edição da NAB. Confira.