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Fevereiro 2022
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Dados apurados pelo IESS, a partir de dados da PNS de 2019, mostram um panorama sobre a assistência à saúde bucal
 

Entre os brasileiros que não possuem um plano de saúde, mais de 15,3 milhões afirmaram nunca ter ido ao dentista – valor que representa 8,4% dos 183 milhões sem acesso à odontologia suplementar. Os dados foram apurados pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), a partir de dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre aqueles que contam com o benefício, a taxa cai para aproximadamente 900 mil pessoas, cerca de 3,4% do total de beneficiários de planos de assistência odontológica naquele ano.

Outro número de destaque é a frequência de consultas com dentistas: 73,7% dos beneficiários responderam que passaram por uma avaliação com um especialista nos últimos 12 meses. Entre os não beneficiários, a proporção foi de 45,9%. Cabe destacar, também, que a proporção de pessoas que consultaram um dentista nos 12 meses anteriores à data da entrevista não chegou à metade da população brasileira (49%).

Em relação à frequência da escovação, 74,5% dos beneficiários afirmaram escovar os dentes três vezes ao dia ou mais. Entre os não beneficiários, a proporção foi um pouco menor: 60,2%. Já a troca da escova de dentes por uma nova em menos de três meses, teve resultados semelhantes entre os dois grupos: 55,6% e 49,7%, respectivamente, beneficiários e não beneficiários de planos com assistência odontológica.

José Cechin, superintendente executivo do IESS, afirma que “a saúde bucal é inseparável do sistema de saúde. Por isso, deve fazer parte das iniciativas e políticas de coordenação do cuidado, de promoção do bem-estar da população, sobretudo em abordagens preventivas. Essas são medidas importantes devido ao cenário no qual muitas pessoas adiaram consultas por conta da pandemia de Covid-19. Um bom exame bucal pode relevar muito mais do que o simples estado dos dentes e gengivas”, opina.

Para mais detalhes, veja a íntegra do relatório no portal do IESS.


Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
 

Mais informações:
LetraCerta Inteligência em Comunicação

Vinícius Silva – [email protected]
(11) 94753-8787

Thiago Rufino – [email protected]
(11) 98770-0893

Jander Ramon – [email protected]
(11) 3812-6956

Perfil dos beneficiários de planos de saúde de assistência odontológica no Brasil

Autora: Bruno Minami
Superintendente executivo: José Cechin

A Pesquisa Nacional de Saúde traz informa­ções de base populacional e permitiu mapear o perfil sociodemográfico dos beneficiários de planos de saúde de assistência odontológica. Espera-se que futuramente, com a posse des­ses dados, este estudo contribua com outras análises e instigue inferências, projeções e hi­póteses sobre o segmento.

Pôster Odontologia Odonto Produção assistencial Qualihosp

Análise da assistência odontológica suplementar entre 2014 e 2019 | Bruno Minami

Abril 2021

Pôster sobre a assistência odontológica suplementar entre 2014 e 2019, com base na Análise da assistência odontológica suplementar entre 2014 e 2019, apresentado no Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde (Qualihosp) em 28 de abril de 2021.

Fevereiro 2021
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Desde o início da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa, o Brasil já contabilizou cerca de 10 milhões de casos e mais de 240 mil óbitos por Covid-19. Nos últimos dias, o aumento expressivo nas médias móveis diárias fez com que o setor tivesse que, novamente, se reinventar e reativar protocolos, rotinas e práticas, que foram criados, ainda no ano passado, para conter os avanços da doença.

Se você já leu nosso “Painel Odontológico entre 2014 e 2019” – disponível aqui – já sabe que em junho de 2020, o Conselho Federal de Odontologia (CFO), por meio da Resolução 226, regulamentou o exercício da profissão a distância e autorizou a prática do telemonitoramento e da teleorientação por um cirurgião-dentista em caráter de exceção.

Por envolver muita proximidade entre o paciente e o dentista, uma consulta odontológica acaba oferecendo alguns riscos à saúde tanto do profissional quanto da pessoa que está sendo atendida. Nesse período, a teleodontologia surge como uma novidade capaz de proporcionar qualidade e segurança, sem perder o foco no paciente e no atendimento a quem precisa.

Na prática, viu-se que essa inovação não deve ser realizada de forma indiscriminada, nem substitui a relação presencial dentista-paciente, mas permite ao profissional ter um primeiro contato; prestar a orientação sobre o que pode estar acontecendo; transmitir acolhimento e confiança; acompanhar o paciente em tratamento no intervalo entre consultas e, se necessário, realizar um questionário pré-clínico para encaminhá-lo no momento certo para o atendimento presencial, já lhe fornecendo os dados da clínica e antecipando a preparação para receber o caso. O novo formato restringe serviços como a realização de diagnósticos, a elaboração de planos de tratamentos e prescrições.

Assim como as já conhecidas consultas por telemedicina, essa ferramenta – algo difícil de imaginar em outros tempos – tem evitado deslocamentos desnecessários e exposição ao risco da contaminação, além de apresentar mais uma possibilidade versátil por meio da tecnologia.

Embora a resolução tenha caráter extraordinário e temporário, acredita-se que muitos profissionais continuem utilizando dessa nova forma de atendimento. Nós continuaremos avaliando os benefícios dessa e de outras inovações, a satisfação do paciente e seus impactos, para que novas práticas surjam como complemento do exercício da odontologia. Por isso, não deixe de nos acompanhar!

Ah, não custa lembrar, acesse aqui o Painel Odontológico entre 2014 e 2019 na íntegra.

Fevereiro 2021
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Se você tivesse que responder qual o foco dos profissionais de odontologia, o que você diria? Para muitas pessoas, ainda não está claro que a saúde bucal não é a única preocupação desses especialistas, mas também manter o pleno estado de saúde do paciente. Esse é o conceito do que chamamos de odontologia sistêmica e integrativa, que observa de maneira mais profunda os sinais e problemas do paciente, de forma individual e de acordo com suas necessidades, a partir de uma visão multidisciplinar e mais humanizada.

Saúde bucal e saúde do indivíduo como um todo estão fortemente relacionadas. Mas, apesar disso, pouco se discute sobre esta inter-relação. Essa nova modalidade se expandiu e ganhou força após a aprovação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares pelo Ministério da Saúde, em maio de 2006. Em junho de 2008, o Conselho Federal de Odontologia (CFO) também regulamentou outras práticas integrativas, como acupuntura, fitoterapia, hipnose, homeopatia, terapia floral e laserterapia. Liberando assim, dentistas para incluí-las em seu atendimento.

Algumas doenças sistêmicas aumentam a incidência de lesões na mucosa oral, de cárie e de doença periodontal. Por isso, pacientes portadores de diabetes, osteoporose, doenças autoimunes, síndromes diversas ou deficiências vitamínicas devem ter um cuidado mais especial com sua saúde bucal. Da mesma maneira, pacientes que fazem uso de certos medicamentos, como os quimioterápicos, que possuem hábitos alimentares inadequados ou são tabagistas, necessitam de cuidados que reduzam o risco de desenvolverem alterações na cavidade oral.

Por que integrar medicina e odontologia?

A implementação dessas estratégias integradas em saúde é fundamental para a reordenação do modelo assistencial, priorizando o desenvolvimento de ações de prevenção junto à comunidade e a construção de relações permanentes entre os profissionais da saúde e a população assistida.

Segundo dados da nossa recente publicação “Painel de Odontologia entre 2014 e 2019”, o Brasil é o país com o maior número (330 mil) de dentistas do mundo, o equivalente a 20% da quantidade total desses profissionais. Em 2019, um milhão de pessoas passaram a ter plano odontológico, um crescimento de 4,1% em 12 meses. Ao todo, são 25,8 milhões de beneficiários em todo o país.

Os números acima justificam o porquê a odontologia deve estar associada a esse processo de cuidado coordenado. De outra forma, há o risco de o indivíduo contar com assistência médica, mas descuidar da saúde bucal, comprometendo o plano de cuidado, podendo deflagrar outras doenças e agravar o quadro clínico.

Acesse aqui o Painel Odontológico entre 2014 e 2019 na íntegra.

Você também pode assistir ao nosso webinar sobre o tema abaixo ou acessando aqui.

Janeiro 2021
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Você deve ter visto aqui que o setor de saúde suplementar registrou alta de beneficiários pelo quinto mês consecutivo e atingiu a marca de 47,3 milhões de pessoas, avançando 0,7% no período de 12 meses encerrado em novembro de 2020. Agora, a nossa Análise Especial traz dados relativos ao estado do Espírito Santo.

Em novembro de 2020, o Estado atingiu 1,1 milhão de beneficiários de planos médico-hospita-lares. O maior resultado desde setembro de 2015. Na comparação com o mês anterior, houve aumento de 8,2 mil beneficiários, o sexto crescimento mensal consecutivo.

Na análise por faixa etária, a unidade federativa também sentiu o impacto que a Covid-19 causou no número de beneficiários em todo o País. Os vínculos de 0 a 18 e 19 a 58 anos apresentaram redução de beneficiários durante os meses iniciais da pandemia (entre maio e junho de 2020). A partir do mês de julho, passou a registrar crescimento mensal consecutivo para essas duas faixas.

Curioso notar que houve aumento de 3,5% entre os beneficiários com 59 anos ou mais de idade no intervalo entre novembro de 2020 e o mesmo mês do ano anterior o que equivale a 5,3 mil vínculos. Esse movimento se deve a dois fatores: por um lado, há a maior preocupação dos idosos com a sua saúde, de outro, a migração dos beneficiários com 58 para 59 anos de idade, seguindo uma tendência histórica e nacional.

Mesmo com os impactos da pandemia, o mercado de trabalho local seguiu em desenvolvimento. Segundo o Caged, em novembro de 2020, o estado teve o melhor resultado do ano, com 32.203 admissões e 21.122 demissões, saldo de 11.081 novos postos de trabalho com carteira assinada – influenciado, principalmente, pelo comércio e indústria (que historicamente, costumam ofertar o benefício do plano de saúde para seus colaboradores).

Com isso, os planos coletivos empresariais registraram alta de 2,0%, com mais de 15 mil novos beneficiários. O número de vínculos com planos individuais/familiares também ganha destaque. O crescimento de 3,6% no período de 12 meses, foi resultado de mais de 4,4 mil novas vidas. 

Para quem perdeu, também falamos do setor de planos odontológicos aqui

Quer ver os dados completos com tabelas e gráficos? Acesse aqui a nova Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários. 

Janeiro 2021
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Você deve ter visto aqui que o setor de saúde suplementar registrou alta de beneficiários pelo quinto mês consecutivo e atingiu a marca de 47,3 milhões de pessoas, avançando 0,7% no período de 12 meses encerrado em novembro de 2020. O tema de hoje é o segmento odontológico.

Segundo a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), entre novembro de 2020 e o mesmo mês do ano anterior, mais de 1 milhão dos novos contratos foram firmados, o que representou um avanço de 4,2% em 12 meses.

Com isso, o segmento de planos exclusivamente odontológicos atingiu 26,6 milhões de beneficiários. Em novembro do último ano, 21,2 milhões (83,3%) de beneficiários de planos desta modalidade possuíam um plano coletivo. Desses, 88,3% eram do tipo coletivo empresarial e 11,6% do tipo coletivo por adesão.

O número positivo é explicado porque todas as regiões apresentaram crescimento de beneficiários no período de 12 meses. A região Norte foi que teve o melhor desempenho, avançando 7,2% em um ano. Em números absolutos, no entanto, o Sudeste se destaca por mais de 733 mil novos beneficiários, o que equivale a um crescimento de 4,8% no mesmo período.

Esse avanço foi alavancado pelo estado de São Paulo, que apresentou o maior crescimento, com mais de 655 mil beneficiários no intervalo de 12 meses encerrado em novembro. Alta de 7,3%.

Interessante notar que entre novembro de 2020 e o mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi puxado pela boa performance das medicinas de grupo, entre os coletivos por adesão e pelos idosos, tanto na comparação trimestral quanto anual. No período de 12 meses encerrado em novembro, os vínculos com medicina de grupo aumentaram em 13,8%, com mais de 970 mil novos contratos. Os coletivos por adesão tiveram aumento de 14,5%, com 358 mil vidas e, por fim, a faixa etária de 59 anos ou mais registrou crescimento de 220 mil beneficiários, o que representa 11,0% a mais.

Entre 2016 e início de 2020, o setor se comportou de modo distinto aos da modalidade de médico-hospitalares durante os períodos de instabilidade nacional, registrando elevado ritmo de crescimento. Com o aprofundamento da crise econômico-sanitária do novo Coronavírus, passou a registrar sucessivas quedas mensais a partir de março de 202 e voltou a acelerar seu ritmo de crescimento em agosto do mesmo ano.

Você pode acessar o boletim completo aqui.

Dezembro 2020
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Como já abordamos em diferentes momentos – como em nosso “Painel da Odontologia Suplementar (2014 a 2018)”  – o segmento de planos exclusivamente odontológicos tem evoluído a passos largos no País.  A nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) reforça esse movimento.

O total de beneficiários de planos de saúde exclusivamente odontológicos avançou 3,8% nos 12 meses encerrados em outubro de 2020, com aproximadamente 960 mil novos vínculos. Com o crescimento, o setor atingiu 26,3 milhões de vidas, o maior já registrado em toda a série histórica.

Esse avanço em 12 meses corresponde a aproximadamente 960 mil novos vínculos no período. Já no intervalo de três meses, entre julho e outubro, o segmento cresceu em 3,8%, ou seja, quase 900 mil novos beneficiários.

Importante lembrar que em outubro de 2020, 21,1 milhões de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos possuíam um plano coletivo, 83,4% do total. Desses, 88,4% eram do tipo coletivo empresarial e 11,5% do tipo coletivo por adesão.

No período de 12 meses encerrado em 2020, o estado de São Paulo apresentou o maior crescimento em números absolutos, com pouco mais de 601 mil beneficiários. O Maranhão teve o maior crescimento proporcional, avançando 10,9%, com cerca de 21,5 mil novos contratos.

No mesmo período, a queda mais acentuada foi no Tocantins, os 8,5 mil vínculos rompidos representam uma baixa de 7%. Em números absolutos, o Rio de Janeiro teve o pior desempenho, com perda de aproximadamente 59 mil beneficiários.

Para o setor médico-hospitalar, o avanço de 0,5% na comparação com outubro do ano passado significa aproximadamente 225 mil vínculos a mais. Com isso, o setor atingiu 47,2 milhões de vínculos com planos de saúde, o que representou um leve crescimento em relação ao apurado em setembro, quando o segmento voltou a ultrapassar as 47 milhões de vidas.

Acesse aqui o boletim completo.