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Junho 2016
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O mercado brasileiro de planos de saúde perdeu 1,1 milhão de beneficiários nos primeiros cinco meses de 2016, encerrando maio com 48,6 milhões de vínculos. O que representa uma queda de 2,2%, segundo a ANS.

O movimento de diminuição do total de beneficiários, contudo, preocupa. Principalmente porque a queda de receitas não está sendo acompanhada pela diminuição da variação dos custos para o setor e, com a continuidade da redução do total de beneficiários, as receitas das operadoras tendem a cair em ritmo superior ao da queda de despesas assistenciais. O que coloca em xeque a sustentabilidade do setor.

Para combater os aumentos dos gastos e garantir a perenidade do setor de saúde suplementar, acreditamos que o setor precisa investir em gestão e ganhos de eficiência. Para tanto, é necessário, por exemplo, que o País repense a doção de Avaliação das Tecnologias em Saúde (ATS) para a saúde suplementar, seguindo o modelo de trabalho que o Conitec desenvolve hoje para o SUS (Leia nosso estudo sobre o assunto). Outro ponto fundamental é combater a escalada da inflação médica. Um grande desafio que passa alteração do modelo de remuneração de hospitais atual para outro que privilegie a qualidade e puna o desperdício (também já abordamos esse assunto por aqui). Claro, tudo isso enquanto tentamos prever e nos preparar para o fim do bônus demográfico, em 2030, e as mudanças que ele deve trazer, tanto para a sociedade quanto para o setor de saúde suplementar. Mas isso é tema para outro post. 

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O mercado brasileiro de planos de saúde perdeu 1,1 milhão de beneficiários nos primeiros cinco meses de 2016, encerrando maio com 48,6 milhões de vínculos. O que representa uma queda de 2,2%, segundo a ANS.

O movimento de diminuição do total de beneficiários, contudo, preocupa. Principalmente porque a queda de receitas não está sendo acompanhada pela diminuição da variação dos custos para o setor e, com a continuidade da redução do total de beneficiários, as receitas das operadoras tendem a cair em ritmo superior ao da queda de despesas assistenciais. O que coloca em xeque a sustentabilidade do setor.

Para combater os aumentos dos gastos e garantir a perenidade do setor de saúde suplementar, acreditamos que o setor precisa investir em gestão e ganhos de eficiência. Para tanto, é necessário, por exemplo, que o País repense a doção de Avaliação das Tecnologias em Saúde (ATS) para a saúde suplementar, seguindo o modelo de trabalho que o Conitec desenvolve hoje para o SUS (Leia nosso estudo sobre o assunto). Outro ponto fundamental é combater a escalada da inflação médica. Um grande desafio que passa alteração do modelo de remuneração de hospitais atual para outro que privilegie a qualidade e puna o desperdício (também já abordamos esse assunto por aqui). Claro, tudo isso enquanto tentamos prever e nos preparar para o fim do bônus demográfico, em 2030, e as mudanças que ele deve trazer, tanto para a sociedade quanto para o setor de saúde suplementar. Mas isso é tema para outro post. 

meses de 2016, encerrando maio com 48,6 milhões de vínculos. O que representa uma queda de 2,2%, segundo a ANS.

O movimento de diminuição do total de beneficiários, contudo, preocupa. Principalmente porque a queda de receitas não está sendo acompanhada pela diminuição da variação dos custos para o setor e, com a continuidade da redução do total de beneficiários, as receitas das operadoras tendem a cair em ritmo superior ao da queda de despesas assistenciais. O que coloca em xeque a sustentabilidade do setor.

Para combater os aumentos dos gastos e garantir a perenidade do setor de saúde suplementar, acreditamos que o setor precisa investir em gestão e ganhos de eficiência. Para tanto, é necessário, por exemplo, que o País repense a doção de Avaliação das Tecnologias em Saúde (ATS) para a saúde suplementar, seguindo o modelo de trabalho que o Conitec desenvolve hoje para o SUS (Leia nosso estudo sobre o assunto). Outro ponto fundamental é combater a escalada da inflação médica. Um grande desafio que passa alteração do modelo de remuneração de hospitais atual para outro que privilegie a qualidade e puna o desperdício (também já abordamos esse assunto por aqui). Claro, tudo isso enquanto tentamos prever e nos preparar para o fim do bônus demográfico, em 2030, e as mudanças que ele deve trazer, tanto para a sociedade quanto para o setor de saúde suplementar. Mas isso é tema para outro post.