IESSNews #31 | Cadeia da saúde soma 4,8 milhões de empregos

O número de empregos formais na cadeia produtiva da saúde no Brasil cresceu 0,7% no primeiro trimestre de 2025 ante o último trimestre do ano passado, saindo de 5,15 milhões de vínculos em dezembro de 2024 para 5,18 milhões em março deste ano – o que corresponde a um acréscimo de 34,8 mil postos de trabalho no setor. O resultado foi constatado pela 76ª Edição do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde (RECS) produzida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e demonstra a “resiliência do setor mesmo diante de um ritmo de crescimento mais moderado”.
Na mesma base comparativa, a economia geral cresceu 1,4% no mesmo período, equivalendo a 640,8 mil ocupações. Dessa maneira, o setor de saúde representou 5,4% de todo saldo de novos empregos criados no Brasil no período.
Clique aqui e acesse a íntegra do Relatório. A partir dessa edição, o IESS disponibiliza um painel interativo dos dados, que pode ser acessado pelo link: https://public.tableau.com/app/profile/iess/viz/RelatriodeEmprego/RelatriodeEmprego?publish=yes
Conforme o relatório, o desempenho foi impulsionado exclusivamente pelo setor privado, que cresceu 1,1% no período, enquanto o setor público apresentou retração de 1,2%. Centro-Oeste foi a região com maior expansão da cadeia da saúde, alta de 2,1%, enquanto a região Norte teve o pior desempenho, com retração de 1,5%, causada pela expressiva queda de 4,2% nos empregos do setor público.
“A cadeia da saúde é um motor importante de geração de empregos no Brasil. Mesmo em um cenário econômico instável, o setor se manteve em crescimento, o que evidencia seu papel essencial e estruturante na base de empregos do País”, avalia José Cechin, superintendente executivo do IESS.
Com 10,8% dos empregos formais do Brasil, a saúde tem papel relevante tanto na economia quanto na coesão social. O relatório mostra, ainda, grandes desigualdades regionais: enquanto o Sudeste concentra 2,59 milhões de vínculos, sua proporção de empregos da saúde em relação à economia local é de 10,7%. Já o Centro-Oeste lidera proporcionalmente, com 12,5%. No Norte, chama a atenção a dependência do setor público: 46% dos vínculos da saúde estão nessa esfera.
“A retração no setor público em algumas regiões, especialmente no Norte, é um sinal de alerta. Esse tipo de oscilação impacta diretamente a oferta de serviços de saúde e deve ser monitorado com atenção por gestores e formuladores de políticas públicas”, afirma Cechin.
Na saúde suplementar, os prestadores de serviços foram responsáveis por quase 74% dos 170 mil novos empregos formais criados entre março de 2024 e março de 2025, reforçando sua centralidade na prestação de cuidados. O relatório também aponta que o Nordeste teve o maior crescimento relativo no número de vínculos da saúde por 100 mil habitantes, com alta de 8,3%.
“A expansão regional do emprego, especialmente no Nordeste, mostra o potencial da interiorização da saúde. Isso reflete um movimento positivo de desconcentração dos serviços e pode contribuir para maior equidade no acesso à assistência”, completa Cechin.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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Jander Ramon
O número de empregos formais na cadeia produtiva da saúde no Brasil cresceu 0,7% no primeiro trimestre de 2025 ante o último trimestre do ano passado, saindo de 5,15 milhões de vínculos em dezembro de 2024 para 5,18 milhões em março deste ano – o que corresponde a um acréscimo de 34,8 mil postos de trabalho no setor. Clique aqui e acesse a 76ª Edição do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde (RECS). A partir dessa edição, o IESS disponibiliza um painel interativo dos dados, que pode ser acessado pelo link: https://public.tableau.com/app/profile/iess/viz/RelatriodeEmprego/RelatriodeEmprego?publish=yes
Enquanto a economia brasileira enfrentou uma queda no número de empregos formais no final de 2024, o setor da saúde teve comportamento distinto, apresentando uma leve alta. A constatação é do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), relatada na nova edição do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde (RECS).
Clique aqui e acesse a íntegra do documento.
O documento mostra que a empregabilidade na cadeia produtiva da saúde oscilou 0,1% entre setembro e dezembro, enquanto o mercado de trabalho brasileiro, de forma geral, diminuiu 0,6%.
Assim, na comparação de dezembro ante setembro, a saúde teve um saldo positivo de 8 mil novos postos de trabalho, enquanto o Brasil registrou, na mesma base comparativa, a perda de 535,5 mil ocupações formais. A saúde representa 10,9% do total de empregos no Brasil. Encerrou 2024 com 5,1 milhões de trabalhadores formais, sendo 4,1 milhões da área privada e aproximadamente 1 milhão no sistema público. O segmento da saúde suplementar teve o acréscimo de 181 mil empregos em 12 meses, impulsionando o setor como todo.
"Os números mostram a força e a resiliência da saúde e confirmam o papel estratégico desempenhado pelo setor na economia brasileira. Enquanto outros setores sofrem com demissões, a saúde continua gerando empregos", analisa José Cechin, superintendente executivo do IESS.
O Relatório RECS75 mostra a resiliência do setor da saúde no mercado de trabalho brasileiro e continua desempenhando um papel estabilizador no mercado de trabalho brasileiro, mesmo diante de cenários econômicos adversos. Entre setembro e dezembro de 2024, enquanto a economia total recuou -0,6% e a economia sem considerar a saúde caiu -0,7%, a cadeia produtiva da saúde registrou um leve crescimento de 0,1% no número de empregos. Clique aqui e acesse a íntegra da Análise Especial.
A empregabilidade na cadeia produtiva da saúde oscilou 0,1% entre setembro e dezembro de 2024, enquanto o mercado de trabalho brasileiro, de forma geral, diminuiu 0,6%. A saúde fechou o ano com 5,1 milhões de postos de trabalho. O segmento da saúde suplementar teve o acréscimo de 181 mil empregos em 12 meses, impulsionando o setor como todo. Clique aqui e acesse a íntegra do relatório.
Análise Especial do Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde (RECS) indica um aumento global de oportunidades de postos de trabalho na cadeia produtiva da saúde até o terceiro trimestre de 2024, especialmente nas categorias de operadoras e prestadores (segmento da saúde suplementar). Veja a íntegra no relatório.
A cadeia produtiva da saúde encerrou o terceiro trimestre de 2023 (julho, agosto e setembro) com 4,844 milhões de empregos, uma alta de 0,8%. Esse é um dos destaques do mais recente Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde (RECS) nº 67, desenvolvido IESS.
O crescimento foi impulsionado pela geração de oportunidades no setor privado, que representa 81% dos empregos, e encerrou o período com 3,9 milhões de vagas preenchidas. O aumento foi de 1,1% nos três meses.
O estudo considera os setores público e privado e empregos diretos e indiretos e traz dados também do mercado de trabalho da economia, que teve nesses três meses alta de 1,3%.
Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui.
Em set/23, a cadeia produtiva da saúde registrou um contingente de 4,9 milhões de trabalhadores, abrangendo setores público e privado, considerando empregos diretos e indiretos. Este número representou acréscimo de 0,8% em relação a jun/23, enquanto o mercado de trabalho como um todo expandiu-se em 1,3%, totalizando 44,0 milhões de empregos formais. Leia o relatório na íntegra.